Prólogo

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Oi pessoal!Essa é minha nova fic Tomarry. Espero que gostem e me apoiem, como apoiam nas outras.


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Estava sendo um ano complicado para Harry. O ataque dos dementadores a ele e Duda, bem como seu julgamento a suprema corte dos bruxos o estavam deixando uma pilha de nervos. Estar na sede da ordem e saber que todos estavam lá, sem nem ao menos terem avisado Harry o deixara mais irritado. Voltar a Hogwarts era uma benção e uma maldição. Ainda no trem pensava nisso. Não havia tido animo nem para cortar o cabelo, o deixando do mesmo jeito de quando tinha treze anos. Hermione e Ron tentaram o animar, mas era em vão. Ao descer do trem ainda teve que ouvir as provocações de Malfoy. Não mais aguentando, partiu para cima dele, mas antes de fazer qualquer coisa, foi segurado por Ron. Malfoy com certeza havia levado um susto, pois recuou quase tropeçando em Crabbe.

- Eu não te falei? Esse cara é maluco. – Disse Draco a seus companheiros Grabbe e Goyle, logo saindo dali.

- Fique bem longe de mim! – Harry gritou.

Era bem obvio que Harry andava muito irritado nesses dias e nem sabia ao menos o porquê. Não estava sendo fácil a convivência nesse ano. Dolores Umbridge, a mulher que havia votado para que Harry fosse condenado no ministério, agora daria aulas em Hogwarts. Harry passou o ano sofrendo assédios por acharem que ele estava mentindo. O ódio dentro dele estava crescendo cada vez mais. A detenção com Umbridge o fez querer a matar. Seu ódio crescia todos os dias. Draco não deixou Harry impune nos dias que se corriam. Constantemente fazia brincadeiras que ferravam a vida de Harry, o que em um momento o fez perder o pouco controle que tinha e partir para cima de Malfoy, mas dessa vez, ninguém o impediu. Malfoy fora socado no rosto várias vezes, o que o fez ir para enfermaria e Harry pegou uma bela de uma detenção.

Crabbe e Goyle foram visitar Draco na enfermaria. O mesmo estava tão chocado com o que acontecera que ainda estava desacreditado. Harry geralmente o ignorava, como se ele fosse uma perda de tempo e agora, pode sentir na pele todo aquele ódio que habitava em Harry. Draco até se agradeceu por Harry ter usado as mãos, pois se ele usasse magia, Draco poderia estar morto agora. Ele lembrara dos olhos verdes de Harry em algum momento se tornarem, mesmo que rapidamente, um vermelho vivo. Algo em si dizia para ter, e muito, medo do grifinório, mas apesar disso, seu orgulho clamava por vingança.

- Malfoy. – Disse Crabbe. – Como está?

Draco se olhara no espelho algumas vezes. Apesar de ter tomado poções e passado várias pomadas, seu olho continuava inchado. Suas bochechas estavam roxas escuras e cheias de hematomas. Haviam manchas vermelhas e roxo claro em todo o resto de seu rosto. Seus lábios estavam com as laterais cortadas e avermelhadas.

- Nada bem...- Draco sentia dor até no falar.

Goyle pareceu desconfortável em um canto. – O que quer que façamos com ele?

- Com o Potter? – Questionou Draco.

- É. O que quer que façamos com aquele mestiço sujo? – Questionou Crabbe. – Ele está tendo várias noites de detenção com a Umbridge, mas podemos dar um jeito nele.

Draco pensou um pouco e logo teve uma ideia. – Preciso mandar uma carta para meu pai.

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Harry havia passo várias noites em detenção. A marca em sua mão estava vermelho vivo. Ele a olhava como um lembrete. Pessoas ruins devem ser punidas. Se lembrara da surra que dera em Malfoy e no prazer que sentiu ao ver medo e desespero tomarem conta dos olhos cinzentos do mesmo. Queria sentir o mesmo prazer se fizesse isso com a Umbridge. Malfoy havia sido liberado da enfermaria. Ainda haviam manchas roxas em seu rosto. Se não fosse por Dumbledore, Harry teria sido expulso, pois Lucius fez um escanda-lo ao saber sobre seu filho. Draco olhou para Harry com um sorriso malvado, mas que logo se fechou quando o mesmo deu aquele olhar torto que faziam os olhos terem um tom vermelho que Draco não gostava nem um pouco. Harry começou a frequentar a biblioteca com mais frequência. Sabia que era um local que não esperariam que ele estivesse. Agora que ele não tinha uma aula decente de defesa, como foi em 1992 com Lockhart, procurou sozinho por conhecimento, uma vez que não queria nem mesmo estar perto de Hermione. Agora Harry andava todos os dias com sua capa de invisibilidade e alguns livros em sua bolsa. Algo em si dizia que precisaria. Naquela manhã, Harry tomou café mais afastados dos colegas. Ele pode ver a correspondência ser entregue para os demais alunos. Percebeu que Draco recebera uma daquelas grandes caixas de doces de sua mãe, mas havia um brilho diferente no olhar de Draco. No meio da aula de poções, Harry viu uma bolinha de papel ser jogada em sua mesa. Ele olhou para o local de onde a bolinha vinha vindo e viu um sorriso cheio de maldade na cara de Draco. Abrindo o pequeno papel, se deparou com mais uma daquelas mensagens típicas de Draco. Era um desenho animado de Harry, parecendo perdido e desolado, olhando para alguma coisa redonda em sua mão e sendo cercado por algum tipo de monstro, que Harry reconheceu como um basilisco. Harry rasgou o papel. Ele não tinha tempo para essas brincadeiras tolas. Harry rumou, após as aulas, direto para o dormitório, onde pôs sua capa e os livros em sua mochila. Tomou um banho e trocou de roupa, logo descendo para ir à biblioteca. Estranhou ao chegar que a mesma estava vazia. Aquele ano eles teriam N.O.M.S. Era para a biblioteca estar lotada. Presumiu que estes deveriam estar no café da tarde e seguiu seu caminho para um dos cantos mais afastados da biblioteca e parou para ler um livro sobre defesa das artes sombrias. Draco, Crabbe e Goyle haviam seguido Harry, assim que o mesmo entrou na biblioteca. Eles sabiam que o mesmo estava ficando mais tempo na biblioteca e que seria um ótimo momento para perturba-lo.

ObsessãoWhere stories live. Discover now