Capítulo 2

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Aquela sensação única, na qual eu só vi em filmes e livros, de felicidade em ir pra um lugar cheio de pessoas. Um coração batendo forte, o vento entrando no quarto e uma energia enorme misturada com medo e ansiedade, eu nunca senti essa sensação, deve ser estranho uma adolescente falar isso certo? Mas é a verdade, eu só vi essas sensações em livros ou filmes, é muito limitado não poder sair de casa... Mas agora eu posso eu estou indo pra uma escola! Cheia de pessoas!

Coloco minhas lentes de contado marrons, prendo meu cabelo, faço minhas higienes e desço as escadas gritando

Coloco minhas lentes de contado marrons, prendo meu cabelo, faço minhas higienes e desço as escadas gritando

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-Mãeeee, eu to bonita?!.... Há -Aquele confortável vento avia partido, minha alegria sumido por alguns minutos e meu coração apertando mais a cada segundo

Na mesa tinha café da manhã, um bilhete e dinheiro... Mas nada da minha mãe, como sempre ela teve der ido trabalhar sem me avisa ou se despedir

Vou até a mesa e pego o bilhete "Oi meu bebezinho, desculpa por ir sem de avisar de novo, e não se preocupa com certeza você esta a menina mais bonita do mundo, e irão gostar de você, por que você é uma menina incrível. Deixei dinheiro pra você caso precise e fiz o café da manhã, como sempre não sei o horário que vou sair, então se eu não chegar antes ou depois de você esta tudo bem bjs. Ass: Mamãe"

-Certo então mamãe -Falei com um pequeno tom de ironia, quanto eu fico com raiva, e meio triste, automaticamente eu fico irónica.

Sento na mesa, pego café e bolo de cenoura. Depois de comer vou em direção a porta, do lado dela tinha minhas novas chaves e meu skate, junto do óculos de sol e da mochila . Nossa só de ver aquelas chaves me dava uma enorme alegria.
Suspiro fundo, destranco a porta, pego meu skate, penduro os óculos na minha blusa e saio, parecia um lindo livro, o vento batia no meu cabelo, assim fazendo ele balançar de leve, aquele vento levou embora a minha ansiedade e meu medo... Bom, por pouco tempo

-Desde quanto aquela menina mora aqui?
-A anos
-Mas eu nunca vi ela
-Parece que a mãe dela nunca deixou ela sair 
-Porque?
-Repara bem nela -Sussurrou
-Eu não sabia, bom, faz sentido né

Elas estão falando dos meus olhos? Mas eu estou com lentes não da pra ninguém ver que eu tenho heterocromia. Aquela alegria avia sumido, de novo, o vento ainda batia mas não parecia como antes. Apenas uma coisa vinha a minha cabeça nesse instante "O que elas estavam falando? ".

Balancei minha cabeça, pra tentar afastar aquele pensamento, coloquei meus óculos de sol e segui até o metro, minha casa é meio longe da escola, eu tenho que pegar o metro pra chegar até lá

*Minutos depois*

Na entrada era cheio de pessoas, todos conheciam alguém pelo que parecia. Ninguém tinha percebido a minha presença. Eu consegui chegar até aqui vamos ver o que acontece.
Biiihh, um carro? Olhei pro lado e vi um carro deve ser algum professor Biiih

-G-gome'ne -Falei saindo, sempre que fico nervosa, algo raro, eu começo a falar Japonês 

-Tá, só sai dai garota.... ela é muito estranha -Ela parecia nervosa, dava para ver isso nos olhos da garota na verdade. Ela é bem bonita, estava vestindo uma calça jeans rasgada, uma blusa cinza e um tênis lindo, que parecia bem caro. Seus cabelos loiros balançavam junto com o vento, parecia que realçava mais ainda a beleza da garota estranha, um batom vermelho escuro, uma sombra roxa misturada com um azul claro, que realçava seus olhos verdes, sua pele era clara -Ei garota ta com problema?

-Gome'ne utsukishi mishiranu hito (Desculpa bela estranha) -Falei e e fui pra dentro do colégio. Qual será as aventuras que eu vou passar aqui? As pessoas que vou conhecer? E os sentimentos.

Nossa só de pensar nisso batia aquele frio na barriga. Respiro fundo e vou a procura da sala da diretora 


A Estrela do JardimOnde as histórias ganham vida. Descobre agora