Seja Minha.

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- Pegando a minha mochila dona Otílinha. - respondo.

- O Senhor Liam já está no carro à sua espera. - ela informa.

- Kendell, já estamos aqui embaixo e o TJ já levou às nossas malas, onde está a sua? - ouço o Heitor gritar.

- Aqui na cozinha. - grito de volta.

- E as meninas? - questiono a dona Otílinha, eu estou tentando não ficar só com o Senhor Leão.

- Vão com o motorista. - ela diz me encarando com gracinha. Essas senhoras da cidade são todas safadinhas, a dona Otílinha não fica atrás não.

O Heitor entra na cozinha.

- Vamos logo Kendell! - ele diz ansioso, pegando a minha mochila.

- Vamos meu filho. - digo saindo com ele. - Beijo dona Otílinha. - mando no ar para ela que ri.

- Beijo Kendell e controle essas malucas. - ela diz.

Oh, nem eu consigo me controlar dona Otílinha.

- Pode deixar! - respondo e ela ri, como quem diz ah, tá!

Saio e vou ao outro monstral do chefinho, me apresso em colocar o cinto, já que o chefinho é vaidoso até na segurança.

O caminho inteiro eu me ocupei de bater papo com os meus pestinhas e com o chefinho, por acaso, estavamos super animados, até que chegamos ao tal porto onde estacionamos o carro, e ao que parece os outros já tinham chegado.

Os pestinhas foram logo saindo do carro e eu fui logo em seguida.

Caracaaa!

Se ser chique é isso tudo?

Eu quero!

Já se vê o mar, eu já tinha ido a praia umas vezes com as pirigas lá do morro.

Mas aqui não é tipo praia, está cheio de iates, ou sei lá como se chama.

Chiques de matar... só para constar.

Acho que nem o meu rim pagaria um, são enormes.

- Vamos Kendell. - o chefinho cheiroso, diz colocando a mão detrás da minha cintura no intuito de me fazer andar.

Mas claramente que o corpo de alguém tinha de se manifestar com arrepios.

De certeza, que eu estava babando.

Vamos até um iate, enorme. Dava para viver aqui.

As meninas se juntaram à nós. Todos já estavam ali, conversando com um moço bonitinho.

Acho que ele é que vai conduzir esse mostro marinho.

Monstro marinho... ai Kendell! Hahaha.

- Kendell! - o Henrique, a Marinha que já estavam conversando com os pestinhas, dizem felizes ao me ver.

- Gostosos! - digo e eles riem.

- Oh, Kendell querida! / Kendell! - a dona Karine e a Jenny cumprimentam o ser iluminado que eu sou.

- Olá! - cumprimento a elas e aos outros.

- Olá Kendell! - o Senhor Sebastian, o mister Loan, o Pablo e o gatinho dizem.

Quer dizer o gatinho só me disse olá, né.

E foi um pouco mais de blé e saudação, porque estavam acabando de fazer a manutenção do iate.

Quando avistamos, o capeta vindo.

A dona da chiqueza ambulante.

Mãe dos pestinhas.

E estava acompanhada de um gatinho básico, acho que não esperava encontrar-nos aqui.

Mas assim que nos viu o sorriso venenoso dela se abriu.

- Ora, se a família não está reunida. - ela diz e é possível ver a cara de desgosto de todos e imediatamente a cara de desconfortável do gato.

Eu me comportaria bem ao lado de um gato desses.

- Vamos entrar gostosos. - vou dizendo, o que eu menos quero são os meus pestes enraivecidos.

- E a favelada, metida a mãe desses ranhentos. - ela diz se aproximando.

Ah, filha! O meu espírito de barraqueira está de bom humor hoje.

- Eu, ao lado de um deuso que nem esse me comportaria como gente da cidade. - digo entrando com as crianças. E a deixo falando.

Primeiro, os meus pestinhas.

- Aquela senhora me dá raiva! - a Kelly diz bem irritada.

- Deixem ela, entrem aí que eu já venho. - digo e eles assentem.

- Você não tem mais para fazer, não? - encontro a Jenny a confrontando.

- Quê isso cunhadinha? Assim você me ofende. - ela diz fazendo cara de ofendida e depois olha para mim.

- Achei que você tinha morrido afogada. - ela diz sarcástica e o moço ao lado dela dava pena até.

Hoje eu me compometo em trabalhar só para pagar a unha cara da chiquinha  que eu vou quebrar.

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E aí meus amores! ❤

Escritora desleixada né?! 😂

Um beijo enorme para todos vocês e em especial para a @DulcyOliveira , que me cutuca lá no Instagram para postar capítulos. ❤

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