All Love Is Equal (OneShot)

♤ Single chapter ♤

#aviso: A fanfic será narrada em 3° pessoa, no qual não será revelada, e sem muita presença de diálogos, espero que gostem, degustem! 😘📚

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"Pois o amor demonstra sua grande força fazendo com que o tolo se torne sábio, e o sábio se torne tolo". - Aristóteles

[...]

Ꮯerta vez me fizeram o seguinte questionamento: "Você acredita no amor?" Eu demorei a responder, mas não por desconhecer a resposta, e sim porquê o amor para mim, se apresentou de uma forma complicada, engraçada, até mesmo no entanto; curiosa. Vou te contar uma história — essa história se passa a muito tempo atrás, no ano de 1957 para ser mais específico. Não é uma história sobre mim, é sobre eu ter um melhor amigo, que se apaixonou pelo seu outro melhor amigo.

Richard Tozier sempre foi alvo de boatos, e não eram quaisquer boatos, eram aqueles considerados pela época, os mais polêmicos devido seu comportamento diferente em relação aos outros garotos, eu nunca me importei — sei que aquele era seu jeito, como a vida o fez e não havia nada de errado nele, não diante dos meus olhos, "Richie" como era conhecido por todos, também possuía alguns apelidos carinhosos como "Trashmouth" pelos amigos, ou "veadinho quatro olhos" pelos babacas do quinto ano, de fato o nome desse garoto passava pela boca de todos na escola, seja falando bem ou mal.

E quem disse que ele se importava? Não, seu excesso de humor as vezes era um pouco irritante, anos mais tarde eu descobri que tudo aquilo — era uma forma de esconder seus próprios demônios, isso ele sábia fazer como ninguém. Era tão bom em esconder coisas, que até hoje me recuso a acreditar que esse cara tinha um ponto fraco desde os treze anos, seu ponto fraco se chamava Edward Kaspbrak Ou apenas "Eddie" — cujo seu melhor amigo, de longe era bem perceptível sua obsessão em chamar a atenção, sempre fazendo piadas, brincadeiras e falando coisas sujas em relação a sua mãe super protetora, eram todos os dias, no modo que aquilo havia se tornado um hábito, e depois de um tempo Eddie passou a não se importar mais, até mesmo ria de vez enquanto mesmo que escondido, e se você perguntasse, ele negaria até a morte.

Todavia, em tempos eram vistos juntos sempre no parque com outros amigos, eram aquele tipo de pessoa que brigavam a todo momento por qualquer coisa, porém cinco minutos depois estavam juntos fazendo qualquer coisa também, eu gostava de vê-los juntos — através de olhares e sorrisos eu podia perceber claramente uma infinidade de sentimentos e declarações, mesmo que demonstradas através do silêncio ou essência de uma conversa.— Foram muito poucas as vezes que eu os vi trocarem gestos de carinho, porém, não significa que nunca tenha visto.— Entretanto Foi em uma certa tarde de sexta feira, quando Eddie adentrou a janela de seu quarto, chorando descontrolado, mal conseguindo respirar

— Eds, o que houve?

— Desculpe... Desculpe entrar assim, eu realmente não tenho mais a quem correr!

O garoto de óculos, não ousou fazer piadas como de costume, não ousou fazer nenhum ato idiota, ficou totalmente sem ação enquanto o outro garoto andava de um lado para o outro com as mãos nos cabelos, algumas vezes puxando em total desespero.

— E-Eddie...

— Eu não aguento mais tudo isso! Ela não podia ter feito isso... Não podia!

— Ela fez algo com você?

— Ela... Ela... — Soluçava — Ela vive controlando minha vida, sempre diz que é para o meu bem, mas isso já passou de todos os limites eu não aguento mais!

— Fique calmo, apenas respira fundo, eu não sou médico, mas sei que você vai ter uma crise se continuar desse jeito, está tudo bem eddie, eu estou aqui...