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Obrigada ao pessoal que começou a acompanhar a história.

Desde que foi postada, a fic não estava aparecendo nas buscas e tags rabias, então tá complexo. Mas acho que será resolvido.

Enquanto isso, segue mais um pedaço de história para quem tá acompanhando.


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B: É verdade, mas se a Thelma tem, a Marcela também tem, né? Adoro a Thelminha, mas eu prefiro falar com a Má.

R: A Marcela deve estar com a família, no interior.

B: Não está. Tenho falado com ela e ela tá presa em São Paulo também.

R: Ah. – Concluiu que definitivamente era só com ela mesmo que Bianca não mantinha contato.

B: Vou ver com ela se topa dar um pulo aqui – Tirou o celular da bolsa e começou a fazer a ligação.

R: Bom... – deixando o semblante pesar, respirou fundo e tentou ser prática – Posso invadir sua cozinha para pegar um gelo pra colocar nesse tornozelo?

B: Com dor no coração de continuar te dando esse trabalho, mas pode, sim. – deu um sorriso de canto, e já emendou – Mááááá, oi, tudo bem?

Rafa nem esperou a sequência da conversa e já foi pra cozinha. Revirando os olhos com o tom emocionado de Bianca? Claro que sim.

Alguns minutos depois, Rafa retornou com a bolsa de gelo e Bia tinha acabado de desligar o celular.

B: Ela disse que vai tentar pegar o carro e vem. – Colocou o celular na mesa ao lado do sofá.

R: Ótimo. – Sorriu fraco, já ajoelhando perto do pé de Bianca.

Assistindo a cena, a empresária não se conteve.

B: Quando que eu ia imaginar que eu teria Rafa Kalimann ajoelhada aos meus pés essa noite, gente? – Expandiu consideravelmente o sorriso, mostrando os dentes perfeitos e prendeu Rafaella ali por torturantes segundos.

R: Tá do jeito que "cê" queria, né, Bianca Andrade? – sorriu charmosa de volta, já envolvendo a bolsa de gelo no tornozelo direito da morena, que prendeu a língua entre os dentes e apertou os olhos, nocauteando Rafaella de vez – É... – Precisava encontrar alguma coisa para dizer. E rápido. – Bom, você viu que eu encontrei essa bolsa de gelo lá no seu congelador, né?

B: Verdade... Nossa! – torceu o nariz – Nem lembrava disso lá.

R: Pois é, mas tava lá no cantinho da porta. Eu vi a pontinha azul e achei que seria melhor que o gelo enrolado em um pano. Apoia o pé aqui... – Puxou o pufe que tinha na sala para elevar o tornozelo de Bianca. Em seguida, deslizou o corpo e sentou de vez no chão, com as costas apoiadas no sofá.

B: Fez bem. – Bianca ficou encarando Rafa em silêncio, sentada no chão e parecendo desconfortável. Chamou suave. – Sai daí...

R: Oi? – Levantou a cabeça, olhando Bia na diagonal.

B: Levanta do chão. Senta aqui no sofá e deixa de cerimônia, oras! – Sorriu gentil.

R: Não é cerimônia, não. Bateu a canseira mesmo! – Sorriu de volta, mas fez o que Bianca pediu.

B: Tô te dando trabalho, né? – respondeu mortificada.

R: Tá, não. Foi modo de dizer, só deu preguiça de levantar mesmo! – Olhou para o assento do sofá sorrindo, tombando a cabeça e deixando as mechas loiras caírem em seu rosto, prendendo ainda mais a atenção de Bianca.

Cinco Dias (RABIA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora