Ao ver a imagem de sua amada
refletida nas águas
tal qual miragem
o marinheiro exclamou:
esses olhos, que vertigem!
perco o equilíbrio!
me sinto em mar aberto
perdido em ondas
de paixão e arrebatamento!
Em oração então clamou:
Meu Deus!
Netuno!
também outros deuses dos céus e dos mares!
Acudam esse velho marinheiro
Me tragam de volta
O amor que vi
O amor que senti
O amor que não posso ver partir
Ó sagrado
Ilumine esta baía
traga a luz da esperança
beija a boca de teus filhos apaixonados
e traz do fundo dos oceanos
a estrela da alegria
do balanço das marés
como se faz amor
como se entrelaçam nós e línguas
permitam a teus filhos longa vida
unidos no amor
Oxalá!
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PoesiaJá tenho um livro editado 'Noites em Claro' a venda na Kotter e Amazon. Aqui publico outros poemas não relacionados para divulgar meu trabalho. Espero que apreciem.
