11 ∣❀∣ Feelings

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Kylie Swan P.O.V.🦋
WA, Forks. - 2017, 14h25.

•| ⊱✿⊰ |•

Me joguei em minha cama, já cansada, só de pensar que eu teria que arrumar meu guarda roupa e depois, fazer alguns exercícios de física, para amanhã. Meu Deus!Por que tantas tarefas para uma pessoa só?

— Ainda não levantou para fazer suas coisas? – Jordyn apareceu na porta do meu quarto, segurando uma lata de tinta

— Eu já estou indo!Você deveria começar a  arrumar o seu novo quarto. – sentei na cama, desenrolando meu cabelo da toalha

— Eu já estou indo também. Quer ajuda para secar seu cabelo? – Jordyn sorriu e eu neguei com a cabeça, já sabendo que ela não queria pintar o quarto dela

— Nada disso!Ela sabe secar o próprio cabelo, então vamos logo, porque eu não vou arrumar o seu quarto, sozinha. – Bella puxou Jordyn e eu gargalhei

Hoje, todos nessa casa, haviam decidido ter um dia produtivo e eu não quis ficar atoa. Já hidratei meu cabelo, em casa mesmo, deixando sua cor caramelo, mais viva e agora, vou arrumar meu guarda roupas, que necessita de uma arrumação e depois, irei fazer alguns exercícios para a escola.

Optei por não secar meu cabelo, muito menos fazer uma escova, eu estava gripada, não estava com a mínima vontade de fazer mais nada, então só penteei o mesmo e fui arrumar meu guarda roupa.

Coloquei meus fones de ouvido, com a minha playlist de rap, no último volume, do jeito que eu gostava. Sempre tive o grande defeito de só fazer as coisas, ouvindo música.

Em poucos minutos, apenas arrumando uma gaveta, eu já estava morrendo. O que!?Eu estou doente, então mereço um desconto.

Quando eu ia começar a arrumar a segunda gaveta, braços rodearam minha cintura e eu fui levantada do chão, o que me fez gritar e me debater nos braços da pessoa.

Tirei os fones e olhei para trás, tendo a visão de Paul, rindo do susto que me deu. Acabei rindo também e então abracei ele, em sinal de cumprimento.

— Não me avisou que vinha. – arqueei a sobrancelha, surpresa

— Jacob veio ajudar a Jordyn e eu quis fazer uma surpresa. – Paul sentou na minha cama, folgado

— Podia ter me avisado antes, assim, eu teria me mantido desocupada, para te dar atenção. Mas, para sua sorte, eu não estou afim de fazer nada, então vou terminar de arrumar minha gaveta e podemos assistir algo ou só conversar, você quem decide! – expliquei e Paul assentiu

Virei de costas para ele e fui pegar as roupas que eu joguei no chão, ouvi um...grunhido?E levantei, olhando para Paul, que tinha um de meus travesseiros em seu colo.

— Tá tudo bem? – questionei, confusa

— Tá sim. Estou apenas esperando você terminar aí, quer ajuda? – Paul pigarreou, meio desconfortável

— Não precisa, arrumo o resto depois. – dei de ombros e comecei a arrumar as roupas, na gaveta

Meu celular começou a tocar, quando eu já estava quase terminando de arrumar, então revirei os olhos. Peguei o aparelho, em cima da minha escrivaninha e vi o nome de minha mãe, brilhar na tela.

— Oi, mamãe.

— Olá, querida filha ingrata, que ao menos lembra da existência de sua mãe.

— Meu Deus!Quanto drama, dona Kris!É claro que eu lembro de você, te mando mensagem todos os dias. Você sabe que eu não sou a maior fã de ligações.

— Passe a me ligar, ou eu terei que ir até Forks, te bater, mocinha.

— Quanta agressividade!

— Tem alguém com você?Quem está rindo?

— Hmm...Paul está aqui!Um amigo!?

— Amigo!?Que estranho, por que isso me pareceu mais uma pergunta do que uma afirmação!?Você está namorando, Kylie?AH, MEU DEUS!

— Não precisa gritar, mãe, pelo amor de Deus!Não me faça passar vergonha.

— Ele é bonito?Me mande uma foto dele. Vocês estão usando camisinha?

— KRIS!Tchau, mamãe, tchau!

— Eu te ligo mais tarde, filha. Beijos e se cuida!Quero saber tudo sobre esse garoto.

— Ok, eu te amo.

— Eu também te amo.

Encerrei a chamada, vermelha de vergonha e encarei Paul, que estava tendo uma crise de risos, por ter ouvido tudo o que minha mãe disse. Revirei os olhos e o empurrei levemente.

— Você nunca me falou sobre seus pais. – falei após sentar na cama, ao lado de Paul

— Minha mãe morreu e meu pai...não merece ser citado. – Paul abaixou a cabeça, já voltando à sua típica expressão séria e dura

Wow!Eu não conseguia imaginar a dor de Paul, por não ter uma mãe. Eu não conseguia me imaginar sem minha mãe e só de pensar em alguém não tendo a sua, já me dava um nó na garganta.

— Eu não consigo imaginar o tamanho da sua dor, mas, tô aqui para o que você precisar. Sempre! – puxei o mesmo pra um abraço

Deitamos na cama, com Paul deitado em meu peito e eu suspirei, começando a fazer um leve carinho em seu cabelo. Era estranho estar assim com ele, mas alguma parte de meu subconsciente, queria permanecer daquele jeito, para sempre.

Eu estava começando a nutrir sérios sentimentos por ele. Agora eu sabia mais uma parte de sua vida, sabia algo há mais sobre ele e novos sentimentos estavam surgindo.

Merda!Eu estava oficialmente, criando e descobrindo sentimentos por Paul.

𝐈𝐌𝐏𝐑𝐈𝐍𝐓𝐈𝐍𝐆, 𝙿𝚊𝚞𝚕 𝙻𝚊𝚑𝚘𝚝𝚎Where stories live. Discover now