O desaparecimento
A passar nos corredores de uma simples escola numa pequena cidade, lá estavam eles, o casal mais fofo até agora conhecido.
Francisco um rapaz de 17 anos, alto magro, com um cabelo castanho claro, olhos esmeralda com um brilho único e Diana, uma rapariga de 18 anos preste a ir para a faculdade, tão alta como o seu namorado, cabelo loiro como o sol, olhos azuis como safiras.
Eram um casal, impensável, já que ele era pouco social, simpático e divertido, enquanto ela era convencida ingénua e irónica.
Mas lá estavam eles a descer as escadas para irem para casa, ele com um relógio clássico de prata, com os seus óculos pendurados na t-shirt branca e as suas famosas calças de fato de treino pretas com a frase "turma-feira". E ela com uma sweat vermelha com um pequeno lagarto estampado no lado esquerdo, uma calça jean preta com furos nos joelhos e as suas sapatilhas brancas. De baixo do cabelo cumprido e liso via-se duas pequenas argolas douradas, no pulso esquerdo ela tinha uma pulseira branca com as bordas de ouro e no dedo anelar, na mão esquerda, ambos tinham um anel de prata que simbolizava o seu namoro.
Francisco e Diana estavam prestes a acabar os seus respetivos anos letivos.
Diana ia fazer exames e tinha de ter uma média alta para seguir o seu sonho, ser investigadora no FBI, então para isso começou a ter explicações com a sua prima Juliana. Todas as tardes durante a semana, Diana ia a casa da prima e tinha uma hora de explicações e depois ia ter com o Francisco.
Numa das sessões quando Diana chegou a prima estava a arrumar as compras, então ela ajudou-a a arrumar e quando Diana voltou a falar das compras durante a explicação, Juliana disse, num desabafo, que sentiu-se perseguida e vigiada. Diana vendo a prima assustada, acalmou-a dizendo que era só uma sensação e que ninguém a estava a segui-la e para ela se acalmar.
Durante as semanas seguintes, Juliana continuava a sentir-se seguida e desabafava com a prima, mas Diana dizia que não era nada e era só impressão.
Numa tarde com o céu limpo e um sol radiante, Diana foi a casa da prima, mas para sua surpresa quando bateu a porta ninguém abriu e ela não atendia o telefone então preocupada com a prima Diana pegou uma chave secundária que estava de baixo do tapete de entrada, e entrou na casa.
Quando subiu até ao quarto da prima viu, em cima da cama, a roupa que ela devia trocar pela roupa de desporto e o seu telemóvel.
Lembrando-se dos desabafos da prima percebeu que a prima podia ter acabado de ser raptada...
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O crime perfeito
Mystery / ThrillerUma história de suspense repleta de traições, suspeitas, verdades e mentiras que mexe com a cabeça tanto das personagens como dos leitores, impedindo um raciocínio lógico para quem o criminoso.