minha menina louquinha e bêbada.

Dirijo em uma velocidade um pouco rápida, aproveitando as ruas vazias da cidade enquanto cuido da garota ao meu lado. Tinha sido um dia de merda longe dela, e eu sabia que ela estava magoada comigo. Agora, como consertar algo que eu nem sei como foi dar errado?

A sessão com Cristopher a tarde me fez ver claramente vários pontos escuros da minha mente nos últimos tempos, mas ele não me ajudou com nada sobre Olivia, dizendo que eu aprenderia sozinho a acalmar minha mulher.

Como se ele soubesse algo sobre acalmar uma mulher. Eu perdi as contas de quantas vezes Carol colocou ele pra fora!

—Henry..—a voz de Olivia me tira dos meus pensamentos e a olho. Seus olhos ainda estavam fechados, e as mãos esfregavam a saia freneticamente. Eu esqueci de mencionar o quanto ela está linda...um anjinho bêbado.

Os cabelos puxados levemente em uma trança solta com enfeites de flores que agora já tinham caído, um conjunto de cropped e saia rosa claro a deixava perfeita. Eu queria ter dito isso a ela quando nos encontramos, mas sou idiota.

—Uhn...Henry. —ela volta a falar, agora de maneira manhosa e ergo uma sobrancelha.

Com o que você está sonhando garotinha?

Estendo a mão tocando o rosto dela sentindo a pele quente e Olivia suspira piscando confusa.

—Oi. —sorrio fraco antes de voltar a olhar a estrada, uma mão segura a minha e Olívia suspira de novo. Ela fecha meus dedos e franzo a testa voltando a olhar ela no exato momento que sua boca envolve meu polegar.— Olivia!

Os olhos verdes me encaram com inocência enquanto ela chupa meu polegar sem pressa, e preciso apertar o volante respirando fundo para me concentrar na estrada ainda.

O que ela estava fazendo?

Olivia solta meu dedo beijando minha mão devagar enquanto solta seu cinto, ela beija meu pulso se arrastando no banco e sinto sua respiração perto do meu pescoço.

—Você foi muito mau comigo hoje detetive! —ela sussurra deitando a cabeça no meu ombro e funga. —Você achou outra?

O que?

—O que? —repito a pergunta com palavras agora. Do que ela estava falando?

—Por isso você não respondeu minhas mensagens, e se atrasou. —os dedos de Olivia voltam a brincar com a sua saia. —Você foi procurar outra namorada porque eu sou teimosa e desobediente!

—Olivia...meu amor. —resmungo sem acreditar que ela tinha pensado naquilo. —Não estava com outra mulher, eu não preciso de outra mulher.

—Mas...—estaciono o carro no acostamento e ela me olha com os olhos marejados. —Você me ignorou o dia todo.

—Eu estava com meu psicólogo hoje o dia todo Liv, meu celular ficou desligado até eu chegar na casa do seu pai. —explico passando uma mão pelo rosto dela limpando uma lágrima que escapou. —Quando cheguei nenhum terno servia em mim, então tive que ir para casa buscar um meu. Por isso me atrasei.

—Você não está bravo comigo? —ela pergunta de forma baixa e suspiro.

—Estou, mas por outras razões. Você ser teimosa é uma das razões de eu te amar. —beijo a testa dela e Olivia sorri largo erguendo o rosto grudando nossas bocas com força.

Sinto o gosto da bebida em seus lábios, mas não me importo com isso quando agarro sua nuca retribuindo querendo mostrar pelo beijo que a amo demais. Olivia chupa meu lábio e abre meu cinto com pressa me fazendo erguer uma sobrancelha.

—Dirija! —pede descendo a boca para meu pescoço enquanto uma mão abre um botão da minha camisa.

—Olivia, você está bêbada. —resmungo segurando a mão dela. Eu não queria deixar ela fazer algo que não fosse se lembrar amanhã.

—Não estou. —ela nega mordiscando minha pele e fecho os olhos arrepiado. —Eu juro.

Foda-se.

Solto a mão dela e volto a ligar o carro dirigindo em uma velocidade mais baixa para deixar ela fazer o que quiser, sem correr o risco de eu bater em uma árvore.

Olivia chupa a pele do meu pescoço enquanto solta a gravata que eu usava só um pouco para poder abrir os botões da minha camisa, puxo a gravata pela cabeça jogando no banco de trás e escuto ela rir contra minha pele. Os dedos dela descem abrindo minha camisa junto com seus beijos por meu peito e passo um braço envolta dela para dar espaço.

Se estou no inferno vou aproveitar!

Minha camisa é puxada de dentro da minha calça e sinto uma mordida em meu abdômen me fazendo soltar um resmungo baixo pela ardência, que logo vira um gemido ao sentir a mão dela ser colocada sobre minha ereção que começava a se criar. Olívia passa a língua por onde mordeu enquanto massageia meu pau por cima da calça sem parecer sentir vergonha. Eu amava esses momentos corajosos dela, e sabia que ela também amava.

—O que você vai fazer bonequinha? —pergunto rouco querendo a incentivar e mordo meu lábio segurando um gemido quando ela me aperta.

Olivia não me responde, apenas abre meu cinto sem pressa, baixando o zíper da minha calça e abrindo o botão. Seus dedos se enfiam por dentro do espaço aberto e logo acariciam meu membro por cima da cueca.

—Uhn... você está duro. — ela comemora parecendo que ganhou um brinquedo novo e solto um gemido quando me aperta. —amo fazer você gemer...sabia?

—Não sabia bonequinha. —nego passando a mão por suas costas já que ela estava praticamente debruçada sobre meu colo.

—Eu amo...— ela repete sem parar os toques e pisco acelerando um pouco pela estrada deserta.

Minha cueca é abaixada e solto um suspiro de alívio por sair daquele aperto, logo mordendo meu lábio novamente quando sua mão volta a me tocar sem nada para atrapalhar agora.

—Liv. — sussurro subindo a mão até o cabelo dela enrolando em meus dedos sorrindo quando ela entende e abocanha meu pau sem esperar nada.

Minha menina safada adora me chupar, e eu não sou louco de negar uma coisa dessas. Deus me livre.

Olivia passa a língua por minha glande enquanto movimenta a mão em meu comprimento e suspiro puxando seus cabelos de leve, ela sorri contra mim e começa a sugar a ponta como fez com meu dedo minutos atrás. Aperto o volante com meus dedos me concentrando o máximo possível na estrada enquanto ela faz um trabalho maravilhoso, sempre me surpreendendo com quanto ela aprende de uma vez para a outra. Como ela melhorava, apesar de sempre ser maravilhoso.

—Droga. —aperto meus dedos nos cabelos dela sentindo meu abdômen apertar e Olivia chupa com mais força me fazendo gemer rouco enquanto gozo em sua boca. Mulher infernal.

Ela se afasta passando a mão na boca com um sorriso sapeca nos lábios e arruma minha calça fechando novamente.

—Em casa você pode castigar minha bunda por eu ser uma menina má. —Ela sussurra no meu ouvido antes de se arrastar para seu banco.

Rosno e piso no acelerador enquanto penso que o caminho pra casa nunca foi tão comprido.

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Eu me sinto adorável.

Bjs da tia Lina, e se você é mãe, feliz dia das mães

Saviour. FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora