Capítulo 05 - NEM TUDO VEM DE GRAÇA

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James é um homem ocupado que não se apega as mulheres. As mulheres que se apegam a ele.

Acredito ser improvável um próximo encontro. E para ser franca, no momento não busco divertimentos. Principalmente com esse tipo de homem.

— Desejo que esteja errada. — Digo com um tom arrastando, pois começo a aquecer. — Vamos, ainda falta muito para voltarmos para casa.

— Fujona! — Grita logo atrás.

...

Sonhos são grandes hábitos que criamos em nossa grande e fértil imaginação. Desejamos infinitos desejos que nunca vão acontecer ou...que por ironia de uma força maior...aconteça...

Me esbarrei com a pessoa que mais queria nesses últimos dias.

É você que tanto almejava, que procurava até nas entranhas dos meus sonhos mais improváveis. Era e é, simplesmente...você!

Olhando em seus infinitos olhos, me perco nas suas profundezas. Oh! Como você é lindo. Meu Deus, como o quero, sem ao menos te querer.

Recebo o seu toque ansiosamente. A palma de sua mão percorre por toda a extensão das minhas costas nuas. Sinto todos os meus pelos se arrepiarem de uma só vez.

Seus olhos não saem dos meus, é fascinante!

Corrou-me por dentro, suplicando:

" Beije-me como se fosse a única mulher do mundo..."

Como se cada minuto contassem nesse exato momento...cuidadosamente, o moreno, leva a mão que estava em minhas costas para a cintura, e com a outra, para meu pescoço totalmente exposto.

Sinto meu corpo render-se aos encantos dele com tanta facilidade...

James aproxima seus lábios nos meus...sinto o aroma de hortelã percorrendo em minhas narinas rapidamente.

Não preciso de bebida alcoólica para ficar imensamente embriagada, apenas hálito do moreno resolve esse problema.

— "Ana, você precisa acordar..." — Diz, gentilmente sob meus lábios.

— "Acordar?..." — Pergunto intrigada. — Achei que poderíamos aproveitar bem mais.

— " Sofia, acorde! Isso é apenas um sonho..."

— " James..."

Atordoada como se estivesse em um tiroteio, levanto o meu tronco, dando-me conta que tudo não passava de sonho.

— É...eu estava — Perco-me nas próprias palavras diante da supervisora da biblioteca da Universidade. — estava apenas...é...

— Sonhando com algum James? — Olha-me com umas das sobrancelhas levantada. — As atividades na biblioteca foram encerradas para almoço. — Mantém a postura inabalável enquanto vou juntando meus materiais espalhados na mesa. — Melhor parar de sonhar e começar a viver! A propósito, acho que está escorrendo alguma saliva no canto. — Menciona sua boca como exemplo.

Limpo imediatamente, bastante envergonhada.

— Muito obrigada, supervisora. — Agradeço de cabeça baixa, com minha timidez amostra.

Após o episódio inesperado na biblioteca, encontro-me no corredor que dar acesso a saída.

A pergunta que não quer sair da minha cabeça é: porque sonharia com ele? Tudo bem que James não é um homem comum, tem seu charme, é muito gato, dentre outros fatores, mas ainda sim não faz sentido algum.

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