Dianna

621 22 6
                                    

Dianna.
Aquela humana imunda nos braços dele, por que não eu ? Por que não eu ? Por que não eu? essa pergunta fazia voltas na minha mente,enquanto lagrimas rolavam por ver o meu Peter, meu cavalheiro, nos braços daquela cabeça de fogo, ele não entende, não entende como tudo poderia dar tao certo pra nós dois, tão certo, tão certo. coloquei minha cabeça entre as mãos, e balancei meu corpo pra um lado e pro outro como minha mãe me ninava, ela me entederia agora, sempre estive ao lado dele, sempre esperei tudo, esperei minha vida toda por sua atenção pra que ele pelo menos olhasse pro lado e vice que eu sempre estive lá , protegendo ele. Mirei em uma arvore e a fiz desaparecer, a imagem daquela ruiva veio em minha mente e como eu poderia com um simples toque faze-lá desaparecer da minha vida e de Peter, pra sempre. Sempre.
Eu já tinha arrumado um jeito de entrar na mente dele, mesmo com sua fuga, agora eu tinha que pra onde eles estavam, aquele lugar barulhento e estranho que eles foram, mas como ? Como?! A raiva possuia meu corpo como chamas, acabei com outra arvore, e vi uma mulher se escondendo ela devia estar me observando a um tempo.
- Eu já vi você, sua imunda. - gritei em direção a ela.
- Me mate, por favor ! - a mulher de cabelos negros e longos, magra e palida, pedio.
- E por que você não iria mais querer viver? - perguntei curiosa em saber sua historia.
- Eu não quero que meu coração bata, se ele não estiver junto a mim, - ela se ajoelhou em meus pés, o rosto molhado de lagrimas e os olhos negros dilatados, - ele foi embora, me deixou, deixou todo meu amor, o que eu fiz de errado?!- Pela primeira vez em muito tempo eu senti compaixão novamente, e foi por aquela mulher, que lembrava tanto a mim mesma, dependente de outra pessoa pra sentir vontade de viver, dependendo do seu afeito, eu a entendia.
- Você não merece morrer... - eu me abaixei e levantei seu rosto. - Você merece muito mais, pode ser muito mais. - tentei conforta-la.
- Do que adianta, ele não vai estar comigo, não vai me ver, não quer mais me ver ! - disse ela aos prantos.
- Tudo isso vai passar querida, eu vou fazer passar. - abracei-a e ela retribuio soluçando por seu amor que foi embora, era minha chance de encontrar Peter e tirar aquela ruiva do nosso caminho, e ainda faria um favor aquela pobre mulher, então segurei sua cabeça e ela gritou de dor, em segundos quando abri meus olhos e eu ja estava em seu corpo e ela no meu, caido perto de mim.
- Isso que eu precisava, uma casca humana. - sorri com a minha proeza, vi meu corpo dispertanto e rapidamente peguei um galho que estava no chão e bati em sua cabeça, fazendo-a desmaiar, arrastei meu antigo corpo  pra parte mais afastada da floresta e fui para a estrada, lembrava bem o caminho, arrumei meus novos cabelos que agoram eram negros, apesar de preferir meus cabelos cor de sol, mas todo esforço é valido pelo meu amor.
Avistei um homem num cavalo, cavalgando vagarosamente, ajeitei meu decote, até que chamei sua atenção, o sol da tarde refletia explendorosamente em minha pele palida, como a neve.
- Acho que hoje é meu dia de sorte, quer uma carona pra lamego doçura?- disse o homem no cavalo. - Qual é seu nome?
- Juliana, e o seu? - respondi um falso nome subindo no cavalo dele e agarrando sua cintura.- e o seu ?
- Pode me chamar de Dom.- ele respondeu.

A escolhidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora