💕💕💕💕 V & H 💕💕💕💕 18 💕

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— Você e seu pai são muito bem-vindos aqui em casa e eu e Maria queremos muito a companhia de vocês dois, só que eu preciso resolver umas coisas antes que vocês venham para cá! Quero fazer uma coisa bem legal com quarto bem bonitão somente para você.

— Um quarto para mim? Um quarto todo para mim igual Maria tem o dela?

O jeito que Max falava dava entender que na casa dele não tinha as suas coisas separadas e o seu próprio quarto. Só que a questão era muito mais sensível porque Max tinha tudo o que queria e que o dinheiro poderia comprar, o que ele buscava com Victória e Maria era outra coisa. Tinha a ver com ter uma família, não com ter um quarto!

— Exatamente isso que você ouviu. Um quarto todinho para você do jeito que você escolher com todos os desenhos e brinquedos que você quiser. O seu e o de Maria vão ficar um do lado do outro e vocês vão poder dormir juntos o dia que desejarem. Vou precisar de um tempinho até conseguir fazer isso e você poder vir para cá. E é claro o seu papai precisa querer que você venha.

— Pai você vai querer vir para cá porque Vick pode pode fazer um quarto para você também!

A inocência do menino era tão linda que não tinha como não rir do jeito que ele estava falando. Tudo que o doutor Heriberto mais queria era estar realmente num quarto na casa de Victória, mas não era no seu próprio e sim no dela.

— Nós já tínhamos conversado sobre isso, meu filho, eu disse a você que não era hora de ficar falando isso com Victória.

Os olhos buscaram os do menino e apenas foi gentil, não estava brigando. Ele gostava de conversar todas as coisas com Max.

— Heriberto, não tem problema algum conversarmos sobre isso até porque eu sei que Maria também não quer ficar aqui em casa sozinha somente comigo. Assim podemos resolver as questões dos dois e deixar os dois bem felizes e nós dois também podemos resolver aquelas questões que temos.

Ele começou a rir porque ela estava fazendo uma cara bem engraçada e os dois pensaram coisas que as crianças não deveriam sequer imaginar que estava passando pela cabeça de seus pais. A noite deles dois tinha sido perfeita demais e mesmo que não desejassem criar nenhum tipo de expectativa era impossível não estar afetado por toda aquela maravilha que tinha acontecido.

— Eu quero ficar perto de você, Vick, eu não sou um ofericido.— Max disse amoroso e Vick o puxou para seu colo com amor. Beijou o cabelinho dele.

— Eu adoro você, meu amor, eu não acho nada disso. Eu quero você aqui também, só não podemos fazer isso de qualquer jeito. Vamos fazer do jeito certo.— ela sorriu e beijou Max e Maria na mesma hora ficou com a cara feia.

Heriberto olhou a pequena e riu mostrando a Vick que ela sentia ciúmes e isso deveria ser encarado como uma coisa maravilhosa. Estava estabelecendo contato com ela. 

— Filha, quer vir aqui no colo da mamãe?— Vick disse ajeitando Max em seu colo e dando espaço para Maria. — Tem espaço aqui para você se sentar junto com Max.

A menina olhou com um certo receio e fez que não com a cabeça. Ela estava com o rosto bem sério porque não gostava que ninguém chegasse perto de vick.

— Podemos tomar uma sorvete e brincar na pracinha hoje!— Heriberto disse acalmando os ânimos.— Que tal? Aliás sem sorvete! Alguém está com a gargantinha ruim.

— Pracinha?— ela sorriu na mesma hora e os olhinhos brilharam.— Eu vou querer ir sim! Eu adoro brincar! Vamos, Max?

— Eu vou, é claro, que meu pai não mim deixa!— disse errado e os dois adultos riram. 

A conversa demorou um tempo, os quatro se arrumaram depois do café. Victória ligou e resolveu coisas da empresa dizendo que passaria por lá mais tarde para resolver coisas mais graves, mas ainda precisava de um tempo com a filha.

Heriberto cumpriu o que prometeu e levou as crianças a pracinha, Maria e Max brincavam sorrindo. Heriberto estava sentado ao lado de Victória e os dois distraídos não viram quando uma mulher os observava. Ela olhava para eles dois com ódio. Era um ódio terrível. Mas o que chamava atenção não era isso...

Ela olhava Maria, olhava a pequena criança que estava brincando alheia a tudo. O rosto de Bernarda não tinha uma sorriso para ofertar, ela era apenas ódio...

 O rosto de Bernarda não tinha uma sorriso para ofertar, ela era apenas ódio

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