💕💕💕💕 V & H 💕💕💕💕 12 💕

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— Você tem sim e sua mãe sou eu. — ela afirmou e Maria a olhou nos olhos.

— E meu pai? Eu não tenho pai? Ele está onde?

Victória sentiu uma pontada, não ia dizer a filha nada sobre o idiota que ela tinha como ex. Ele era para ser esquecido, mas como uma maldição, a empregada anunciou que João estava ali.

O homem entrou e viu a linda cena das duas sentadas no sofá. O rosto de Victória ficou frio e ela disse:

— Maria, vá lá para cima, eu já vou subir. — ela se levantou do sofá e a menina continuou olhando para o homem.

— Vick, me deixe falar com ela. — ele disse antes de ser fulminado por um olhar de Victória.

— Vá, meu amor, por favor, obedeça a mamãe, depois eu converso com você. — ela disse amorosa e Maria assentiu subindo a escada com a babá.

Subiu olhando o rosto do homem e sorrindo ao ver que ele sorria para ela. Não o conhecia, mas não tinha problema algum sorrir para ele. Sua mãe parecia zangada ao olhar para o homem e a pequena queria entender o porquê.

Victória olhou para aquele homem que tanto a tinha prejudicado. Ele era o principal culpado por toda a sua amargura. Suspirou, cruzou os braços e o encarou ainda de pé.

— O que quer aqui, João? Eu já disse que não te quero perto de mim ou de minha filha. — a voz era dura e ela nem queria amolecer.

— Ela é minha filha, Victória, você não pode me afastar dela. Não pode de modo algum fazer essa criança ficar longe de mim e se não conversarmos, vou entrar com uma ação judicial.

Victória o fulminou mais uma vez e soltou uma gargalhada debochada. Ele era mesmo uma pessoa diferente, um idiota de outra classe.

— Todo esse tempo eu não encontrava a minha filha e agora você acha mesmo que vou deixar que chegue perto dela? Eu precisei de você por anos, por longos e intermináveis anos. Onde você estava quando chorei por ela a primeira vez? Quando precisei de apoio para não enlouquecer? Onde você estava quando eu fiquei sem ar, sem chão? Onde você estava quando ela não estava aqui?

— Vick... — ele disse amoroso.

— Não me chame assim. — ela disse se afastando dele.

— Nós podemos resolver isso de um jeito tranquilo. Eu só quero o direito de conviver com minha filha. — ele disse se sentando no sofá e se desarmando. — Você sabe que eu não deixei que ninguém fizesse mal a ela, eu estava procurando por ela, como você. — ele disse com um suspiro.

— Não seja mentiroso, como nunca soube disso? Você sumiu do mapa. E de repente anos depois você aparece, minha filha aparece e ela sabe o nome de sua mãe? Ela conhece a sua mãe e a chama de Vó Bernarda? Eu não sou uma tola! — disse com raiva. — Eu fui louca por você, mas isso acabou e quero que vá embora...

Ele ficou com o rosto cheio de raiva. Ela estava sendo uma intolerante com ele, estava sendo rude. Ele tinha tentando sim encontrar a filha deles. João queria que a menina fosse achada para devolver a Victória e assim ganhar o amor dela.

— Eu quero apenas que a gente seja uma família... — ele suspirou e ficou mais próximo dela, agora estava de pé.

— Eu sou uma família com a minha filha, com ela e eu, apenas... — falou com raiva e João a segurou na cintura puxando para ele.

— Eu te amo, Victória, meu deixe tocar você, me deixe ter seu amor de volta. Vamos acertar isso. — ele foi empurrado para longe.

— Não me toque, João! — disse com raiva. — Não se atreva a me tocar assim, não sou sua mulher, não sou nada sua. Eu não quero esse seu amor de nada. Você me mostrou do que seu amor é capaz, guarde esse amor de mentira para quem quiser!

João ficou sério e suspirou se sentando de novo no sofá e olhando para ela.

— Vocês estão transando? Você foi para cama com aquele médico? É por isso que não quer nem me ouvir? — a voz estava de cobrança e ela riu alto de novo.

— Você não tem nem vergonha na sal cara em me perguntar sobre minha vida íntima. Não é da sua conta, mas se quer saber, eu posso te dizer. — ela o olhou firme nos olhos. — Heriberto faz amor como nenhum outro. Ele me beija e me toque e só de pensar eu já me sinto pegando fogo. Ele me fez mulher dele muitas e muitas vezes, com calma, com amor e com sensualidade. E eu aprendi o que é amor!

João ficou vermelho de ódio e se levantou.

— Infeliz! — esbravejou seu ciúme. Ele estava fora de si e a encarou. — Você se deitou com esse homem e....

Victória mordeu os lábios. Infelizmente ela não tinha ainda se deitado com ele. Não tinha se quer conseguido completar o amor com ele depois da cena do corredor. Mas ela o queria com toda a sua força. Ela o queria em sua cama, ela o queria dentro de seu corpo e se sentia uma selvagem quando pensava nele.

— Eu me entreguei a ele sim e isso foi a melhor coisa que fiz na minha vida. — ela sorriu e viu João Paulo bufar. Aquele momento era glorioso, depois de tudo que tinha passado, ele merecia essa faca na carne.

SUPREMO AMOR - TDAWhere stories live. Discover now