3°capítulo.

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Boa tarde, amores. Peço desculpas pela demora, mas essa web só começará de vez quando a outra acabar. Está por pouco. Espero que gostem dessa também. Bom, para quem disse que está igual do orkut, acho que está enganado, porque eu mudei completamente. E para quem não gostou da nova versão, eu sinto muito. Não esqueçam de votar e comentar. Fiquem com Deus, beijos ♥

Arthur narrando:

Levei a Wanessa até a porta e nos despedimos com um beijo rápido. Assim que voltei para dentro de casa, meu pai me encarava sério, como quem fosse me matar a qualquer momento. Até pensei em dizer que eu já estava morto somente por ter visto a fisionomia da loirinha encarando a Wan, mas isso seria denunciar demais o que eu sentia, então resolvi receber um sermão calado.

Meu pai ficou cerca de quinze minutos repetindo as mesmas coisas. Coisas até que eu já sabia, mas ele fez questão de repetir, como se quisesse prender as palavras em minha memória. Disse que não era para levar nenhuma garota em minha casa, que minha mãe detestava quando isso acontecia, e que eu iria aguentar as broncas dela também, pois ela desconfiava que tinha mulher comigo no quarto. Ainda me recriminou por eu ter bebido e pegar o carro, mas isso eu ouvia todos os finais de semanas, mas não deixava de fazer.

Depois que o sermão finalmente acabou, meu pai subiu para o seu quarto e eu fiquei ali na sala feito um pateta, pensando na Mari. Estava ainda tentando adivinhar o que ela tinha pensado no momento em que me viu com a garota. Sua expressão foi tão indecifrável, que eu desejei ler seus pensamentos. Pena que não era possível. Muita pena.

As horas passaram e eu ainda ali, pensando. Fundindo minha cabeça em pensamentos. Um mais destruidor que o outro. Eu queria acreditar que a fisionomia da Marina fosse de ciúmes, porque realmente em um momento, pareceu. Mas, ao mesmo tempo, sabia que isso jamais poderia ser possível. Marina me conhecia, sabia como eu era, meu gênio, temperamento e caráter. Seria tecnicamente impossível se apaixonar por mim, me conhecendo tão bem quanto conhecia. Isso realmente só poderia ser coisa da minha cabeça.

Meus pensamentos foram interrompidos quando a porta da sala se abriu lentamente. Engoli em seco ao sentir o aroma do perfume que emanou por aquele lugar. Não era qualquer aroma, não era qualquer pessoa. Era a minha menina. Mesmo sem vê-la eu sabia que era ela.

Virei-me em direção à porta e a vi entrando com algumas sacolas pesadas de supermercado. Levantei-me rapidamente e andei em sua direção, quase sem nem perceber. Meus pés pareciam se mover sozinhos. Marina me chamava mesmo sem dizer absolutamente nada. Eu estava deslumbrado. Ainda mais apaixonado só de vê-la entrar pela porta da minha casa.

Peguei as sacolas de suas mãos, fazendo-a levar um leve susto. Sorriu, e posso dizer que meu dia se iluminou ainda mais. Mesmo se o tempo estivesse fechado, com certeza naquele momento eu enxergaria um sol enorme diante dos meus olhos. Forcei-me imensamente para poder retribuiu, para que ela não percebesse o quão fiquei embasbacado. Me direcionei à cozinha, e ouvi seus passos atrás de mim.

— Minha mãe está na sua casa? — perguntei ainda de costas. Coloquei as sacolas sobre a mesa e me virei em sua direção. Marina fez o mesmo que eu; Subiu seus olhos até mim e sorriu novamente.

Posso conviver com isso. Posso conviver com seu sorriso ao me olhar, pelo resto da minha vida.

— Chegou agora com a minha mãe. Elas vão tentar fazer um bolo sorvete que viram na internet — revirou os olhos.

Me perdi novamente. Aliás, eu me perdia em cada expressão sua. Me perguntava qual o limite que uma pessoa poderia chegar em uma paixão. Aliás, tem limite para o amor? Ou o sentimento é infinito como números?

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⏰ Last updated: Dec 07, 2014 ⏰

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Nada além do amor - Corações ligados.Where stories live. Discover now