5. Sorry not sorry

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Quando Louis acordou com a pior dor de cabeça de sua vida ele gemeu alto espremendo seus olhos pela claridade que o cegava mesmo com eles fechados, quando a brisa da manhã alcançou seu corpo, todos os seus pelos se eriçaram e espreguiçou-se naquele lugar que ele não reconhecia, sentia o corpo cansado e quase morto, no estômago uma sensação horrível, ele sentou-se na superfície em que estava deitada e sentiu o mundo girar quando fez movimentos para levantar-se. Aos poucos seus sentidos eram recobrados, então ele pode ouvir o som dos pássaros e conversas, pode sentir o cheiro e ao mesmo tempo desejou não poder, porque o local cheirava a álcool, vômito e sexo e por fim, abriu os olhos lentamente, grunhindo com a claridade do som bem acima de si. Percebeu que estava deitado em uma espreguiçadeira e pôde sentir a dor nas costas só de mexer a coluna, mas o pior de tudo foi perceber que estava completamente nu. Foi ai que seus olhos se arregalaram e não havia mais sono, nem dor ou enjoo, apenas a urgência de conseguir um par de roupas e sair dali o mais rápido possível.

Tomlinson levantou-se como pôde, ainda sentindo seu nariz entortar para os cheiros se misturando, ao redor da piscina haviam pessoas como ele, em um estado entre vida e morte, outras - sortudas - conversavam calmamente enquanto arrumavam suas roupas, provavelmente para ir embora, Louis não sabia que horas eram, mas pelo sol fraco ainda não devia ser nem mesmo 8h da manhã. O jovem calouro fez seu caminho para a sala ouvindo as garotas da irmandade tecerem comentários sobre sua bunda avantajada. Ele responderia, mas estava muito ocupado canalizando sua força na tarefa da andar e juntar as peças para entender como diabos foi parar nesse estado.

Já na sala o menino varre o lugar com os olhos procurando algum sinal de alguém conhecido que pudesse lhe ajudar pelo meno com uma cueca, toalha, qualquer pedaço de pano que cobrisse seu corpo. No chão da sala haviam jovens deitado no sofá, casais adormecidos no chão, que estava sujo de bebida. O coração do jovem batia tão rápido, seus olhos procurando por alguma peça de roupa que lembrasse as suas, ou algum loiro irlandês que pudesse ajuda-lo. Nada!

Louis encostou-se a parede e gemeu frustrado, flashes bem embaçados da noite vinham em sua mente e fazia doer pensar sobre isso, mas ele recordava alguém, ele recordava Harry.

- Aquele filho da puta! - rosna socando a parede ao seu lado, mas logo se arrependendo do ato estúpido.

A voz de Louis conseguiu chamar a atenção do irlandês, que logo entrou na sala com um sorriso e braços abertos, o cabelo loiro desgrenhado e camisa com botões abertos. Pelo menos ele tem uma camisa, Louis pensou.

- Tommo! - Niall gritou com olhos arregalados percebendo o estado do amigo.

Louis se encolheu afinal conhecia o veterano há menos de um mês e talvez não tivesse tanta intimidade assim, mas pensando bem, ele nem ao menos conhecia metade dessa gente e, aparentemente, todos o viram nu noite passada. Tomlinson geme em frustração só querendo sumir de uma vez por todas. Era bem sua cara beber demais e trazer, nada além de, vergonha para o seu nome. Embora as coisas nunca tivessem chegado ao ponto de se despir pra conhecidos.

- Seu loiro oxigenado desgraçado! - Louis gritou irritadiço, apesar de Horan não ter nada a ver com aquilo, ele estava frustrado consigo e precisava culpar alguém.

- Meu Deus, o que aconteceu aqui? - Niall diz sério, mas segura uma risada, cobrindo a boca com a uma mão.

- Eu não sei o que diabos aconteceu, Horan - Louis responde encolhendo o corpo, apesar de sempre se sentir muito confiante sobre ele, não deixava de ser uma situação desconfortável.

Niall caminhou até o caminho, lhe arremessando uma das almofadas do sofá e o outro cobriu os genitais sentindo-se um pouco menos exposto, apesar de todo o resto. O irlandês fez seu caminho até Louis, notando algo em suas costas, uma mancha vermelha, seus dedos tocam o local e parecia batom, um sorriso brotou em seus lábios porque ele sabia que Louis ficaria possesso quando soubesse.

When a Tornado Meets a Volcano | l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora