Menina

Mais um novo dia...

Millena

Hoje é sexta feira e é o meu dia preferido, poderia ser o sábado ou o domingo, porque eu não trabalho em nenhum deles, mais não, eu acho a sexta animadora, você estuda e trabalha já sabendo que no outro dia você está de folga, você se diverte sem pensar que tem que acordar cedo no outro dia, enfim, hoje é meu dia..

- Isabella: Millena, você viu onde coloquei aquela sapatilha nude, que comprei.. Nãaaaao.. Paraa!! É minha, onde voce pegou?

- Millena: Hoje é um dia especial, hoje é sexta, preciso estar bonita, não custa nada me emprestar essa sapatilha que você nem usa, porque tem coleções de sapatilha.

- Isabella: Millena, você só não tem coleções de sapatilha também porque você não quer. Dessa vez passa, mais para de pegar as minhas coisas enquanto eu estou dormindo, se quer pede. – disse saindo do meu quarto.

Isabella e eu somos irmãs, e tem o Victor também, ela tem 18, eu 16 e Victor 13.. Pois é, meus pais arrumaram logo três para criar junto, de acordo com eles é melhor assim. Meu pai se chama Alberto e é engenheiro eletricista e minha mãe se chama Teresa e é Engenheira Civil, nessa casa só se falam de construções e por mim tudo bem, até minha mãe inventar de reformar ou construir uma nova casa para nós, parece vicio, ela não cansa.

Depois de me vestir, desci as escadas para tomar café, meu pai estava sentado à mesa e minha mae já havia saído, Isabella desceu e sentou – se com a gente, Victor ainda dormia, era muito cedo pra ele, já que estudava na parte da tarde. Eu estudava na parte da manhã, estava no 2 ano do ensino médio, e Isabella já fazia cursinho preparatório para a faculdade, na verdade ela tentava, porque se ela ia, era outra história.

Levantamos da mesa e saimos com meu pai, ele sempre me deixava na porta da escola e Isabella na frente do cursinho. Essa é a primeira semana depois das férias de julho, até que está indo tudo bem, apesar de ter que voltar a acordar tao cedo novamente.

Dei um beijo no papai e na Isa e desci, quando entrei na escola alguem me esbarrou:

- Millena: Oi, olha pra onde anda cara.

- Luan: Me perdoa moça, estou agitado, preocupado, não consigo achar minha sala.

- Millena: Qual é a sala que esta escrito ai?

- Luan: Sala 301, 3 ano 02. Isso aqui é muito grande.

- Millena: Já vi que é novato, aqui voce nunca vai achar, esse é o lado do 2 ano. Vem, vou te levar até a porta da sua sala, vai que voce se perde de novo.

- Luan: Obrigado, de verdade, me salvou.

Passamos pelos enormes corredores do 2 ano e chegamos ao outro lado da escola, apontei para uma sala

- Millena: É aqui, pode entrar.

- Luan: Obrigada - disse coçando a cabeça meio sem graça - aqui, eu posso saber o nome da minha salvadora?

- Millena: Mania a minha, esquecer de apresentar. Prazer, meu nome é Millena – apertei sua mão – e o seu?

- Luan: Prazer, meu nome é Luan – disse sorrindo.

Assim que nos despedimos, voltei para minha sala, com meus pensamentos... "Caraca, como é lindoo esse menino, meu Deus, para."

Chegando na sala, Anna estava na porta:

- Anna: Millena, o que aconteceu com o cabeludinho la einh?

- Millena: Anna, ele so se perdeu, acho que é o primeiro dia dele hoje aqui na escola, então da um tempo, e ele é do 3 ano, então não vai dar pra pegar no pé dele.

Anna era minha melhor amiga, adorava pegar no pé dos novatos e do pessoal mais novo que a gente, mais no fundo era uma grande amiga, parceira, inteligente e brincalhona.

As horas voaram desde o início da aula, e estava na hora do intervalo, sentei com a Ana e Marcos em uma das mesas do patio, estávamos conversando quando chega Luan.

- Luan: Oi pra vocês, é que eu ainda não tenho amigos e não sei andar por aqui, sera que poderia sentar com vocês?

- Millena: Claro, senta aí.

Não fizemos perguntas e nem ele disse muito, Marcos se deu bem com ele, parecem ate melhores amigos, descobrimos que ele mora duas ruas pra baixo da minha casa e fiquei meio sem entender, pois é uma rua de classe social mais baixa e essa escola é particular, não conseguiria pagar uma escola tao cara dessas, uma pessoa que mora naquela rua. Perdida em meus pensamentos nem vi quando o sinal tocou.