A quem importar

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A quem se importar
Ponho o arroz em cima do feijão
Eu ligo se ninguém ligar
Quando digo não, é não

Confesso que sou fácil para amar
Às vezes quero ceder a tentação
Se ouço um barulho, não vejo o que há
Vai que realmente seja uma assombração...

A quem interessar, esse sou eu
Que vez ou outra esquece até que esqueceu
Faço o que quero, mesmo sendo criticado

Respiro fundo e enfrento o breu
Posso tudo com a ajuda de Deus
E com amigos sempre ao meu lado

🌹

Nota do Autor: Um soneto com uma auto imagem bem positiva, eu diria. Você irá perceber mais na frente que existem outros que não são tão gentis com o eu-lírico. Nós não somos gentis conosco, na maioria das vezes. Exercite a sua autoestima, elogie os seus próprios feitos, mesmo que ninguém o tenha feito. Só cuidado com os excessos, eles nunca são legais.

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