Como as boas histórias, essa não teve um final
O que somos, meu anjo?
Atualmente conversamos como se nada tivesse acontecido,
Como se eu não sentisse sua falta e você pouco se importasseNão somos nada, eu não quero ser nada
Creio que os lábios dos quais nunca senti o gosto não se abririam para mim agora
Eu gosto dos corpos que passam, vem e vão,
Sem nenhum significadoVocê gosta de casos sérios
Tipo ruim de amor, jeito certo de amarE como numa dança, eu rodopio nesse jogo,
Fingindo ser eu o peãoVocê foi meu peão sem qualquer intenção minha
Perdoe-me, merecia mais que uma garota com olhos profundos e jeito faceiro
Coisas certas atraem pessoas erradasPois eu era uma curiosa
Experimentos para alguém que há pouco entendera e aceitara não ser hétero
Minha primeira decepção eu já tivera, mas me nego a usá-la como desculpaMeu anjo, eu fui terrível e eu sou terrível
Gosto de corpos que se entregam e não pedem devolução
Nesse espaço-tempo indeterminado feito para amados, não amantesEsse é o nosso fim, talvez
Rindo sem roupa e sem amar ninguém, eu continuo
E você, tambémNA: Isso está mais para uma prosa do que um poema, mas, já que não o liberarei em meu livro publicado fisicamente, ele reside aqui como peça final desta obra. Eu agradeço a todos que leram e apoiaram – sendo poucos ou não – pois cada um a seu modo mudou a vida desta aspirante à autora famosa (quem sabe um dia eu seja). Enfim... Até mais ver, quem sabe este livro de poesias não esteja em livrarias de todo o país num futuro breve. ;)
KAMU SEDANG MEMBACA
Anagramas para Perséfone [antologia poética]
PuisiDo submundo até a terra ou vice versa, eu chamaria a Deusa para apreciar minha antologia poética. Porém, impossível como é, me resumo a escrever cada letra sobre o papel e liberar ao mundo, a quem quiser apreciar. Este é apenas um livro reunindo tod...