- Alô? - Atendo a ligação.
- Senhorita Joane? - O homem pergunta.
- Sim.
- Se não for incômodo, poderia voltar a mansão novamente? - Ele pergunta.
- Aconteceu alguma coisa? - Questiono confusa.
- O mordomo gostaria de conversar com você pessoalmente. - Ele responde. - Poderia vir ainda hoje?
- É só marcar o horário que estarei aí.
Conversamos mais um pouco e então finalizo a ligação, e rapidamente abraço Amber com força.
- O que aconteceu? Quem era?
- O mordomo da casa que fui ontem quer me ver novamente. - Falo com animação.
- Será que vão te contratar? - Amber arregala os olhos.
- Espero que sim.
Não me lembro de ter esquecido alguma coisa na casa, então eles não teriam motivo para querer me ver novamente, a não ser que vão me contratar.
- Quer que eu pegue Julie na escola? - Amber pergunta.
- Hoje é sábado Amber.
- É verdade. - Ela sorri. - Havia me esquecido disso.
Julie está na casa de uma amiga e vai dormir lá essa noite, então não preciso me preocupar com ela no momento.
- Vou em casa me arrumar rapidinho. - Falo para Amber.
- Boa sorte. - Ela deseja.
- Obrigada. - Agradeço.
Moramos apenas algumas quadras uma da outra, por isso chegarei em casa rapidinho.
Estou animada com a possibilidade de ser contratada, mas também tenho em mente que podem estar querendo conversar comigo por outro motivo, apesar de não imaginar qual seria ele.
🌻
- Chegamos moça. - O taxista fala.
Abro minha bolsa e pego minha carteira, e então pego o valor em dinheiro para pagar a corrida e entrego ao homem.
Não posso me dar ao luxo de gastar nesse momento, mas eu não teria outra opção a não ser vim de táxi.
Tanto os ônibus quando o metrô passam bem longe desse bairro, por isso de uma forma ou de outra teria que gastar com táxi.
Após pagar o homem abro à porta do carro e salto para fora, e a fecho logo em seguida.
Como eu tenho horário marcado o porteiro libera minha entrada, e então começo a caminhar rapidamente em a casa.
A cada passo que dou sinto meu coração se acelerar ainda mais, mas tento me controlar para não acabar fazendo alguma burrada.
- Coragem Ane. - Digo a mim mesma.
Paro em frente à porta e aperto a campainha, e alguns segundos depois ela é aberta e eu sou recebida pelo mesmo homem de ontem.
- Bem vinda senhorita.
- Obrigada. - Agradeço.
Ele me dá passagem para entrar na casa, e pelo que parece dessa vez ele não parece tão surpreso como ontem.
- Bem vinda. - O mordomo fala.
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Uma Luz Na Escuridão
RomanceJoane nunca imaginou passar pelas dificuldades que está enfrentando, logo após a morte dos pais em um trágico acidente de carro. Agora responsável por sua irmã caçula ela não tem idéia do que fazer com suas vidas. Ane está desesperada em busca de um...