- Porque apesar do que todos pensam, eu tenho sentimentos. Eu tenho um coração. - ele a olhou e ela pode ver em seus olhos, um brilho de dor. Ele sorriu novamente, daquela vez, foi um sorriso triste. Apesar do tom dele soar arrogante e intimidador, Lydia não recuou, ao contrário disso, se sentou ao lado dele e murmurou:

- Você está bêbado.

- É, eu tô mesmo. - Ele deu mais longo gole no álcool. Insignificante para o tom de repreensão na voz da menina.

- Já chega. - ela disse, se vendo preocupada e se inclinando sobre ele para tentar resgatar a garrafa com conteúdo venenoso. Eles entraram em uma pequena disputa, enquanto ela praticamente se deitava sobre o corpo dele para alcançar aquilo que ele erguia no alto, um tentava prender os braços do outro enquanto ambos queriam a bebida por motivos completamente diferentes...

Mesmo tentando muito, a pequena garota não conseguiu alcançar seu objetivo e aquela guerrinha infantil, levou eles dois a caírem da cama. James por baixo, Lydia por cima. A sereia engoliu em seco, as mãos dele rodeavam sua cintura e ambos os dois se encaravam com intensidade.

Seu peito queimou em chamas de amor quando o alcoolizado abaixo de seu corpo ergueu sua mão e colocou uma mecha do cabelo dela para trás da orelha, deixando seu rosto corado mais exposto. Seus corações batiam grudados um no outro, eles estavam perdidos naquele momento tão inesperado e clichê, era como se o universo fizesse questão de mantê-los juntos.

James segurou seu rosto com tanta delicadeza que pareceu que tinha medo de quebra-la, ele sorriu de forma tão meiga que seu rosto ganhou um tom bobo e apaixonado e então o cara mais galinha da história, a beijou como se ela fosse a única garota que ele queria realmente tocar. Fora um beijo doce, calmo, apaixonado, maravilhoso, o melhor beijo de sua vida e por um momento, ela desejou que fosse para sempre. Mas se odiou por querer ter para sempre, alguém tão temporário.

Luce fechou seus olhos cheios de dor e lágrimas e dançou pela quadra vazia

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Luce fechou seus olhos cheios de dor e lágrimas e dançou pela quadra vazia. Somente ela, seus sentimento e o fardo de mais uma vez ter por Betty, sido vencida. Seus movimentos eram lentos, tristes, vazios, assim como seus sonho de ser uma fênix. Lento de forma dolorosa. Vazio, triste. Frágil. Ela esticou seus braços para cima, para lado opostos. Ergueu uma de suas pernas no ar, deixando-a ereta, enquanto apoiava todo seu peso sobre a outra, ficando na ponta dos pés e girando de forma graciosa. Assim ela encerrou a dança e ao fim dela, abaixou sua cabeça e suspirou de forma triste.

- Você é muito boa nisso. - uma voz lhe fez erguer o olhar. Seu coração errou batidas.

- Luca. - murmurou chorosa, em seguida passou a ficar desesperada. - O que está fazendo aqui?! Acho melhor você ir.

- Não pode me mandar embora daqui, não estamos na sua casa. - ele respondeu, e seus olhos se cruzaram bem a tempo dela ver um pouco de rancor nas íris do amor de sua vida. Ela o havia machucado o tentando proteger.

- Desculpe. Eu fiz o que tinha que fazer. - Se explicou com dor, seu coração doía. Parecia que havia mil anos que não via ele e agora que estavam frente a frente depois da última briga, percebeu que nem mesmo o pior dos desentendimentos a faria parar de ama-lo.

- Por que? Pelo o que Betty fez a você? Pensei que estivesse disposta a lutar por nós independente da merda que minha ex fizesse. - ele disse, nada feliz com a resposta dela.

- Não, Luca. Não é nada disso. - se apressou em esclarecer, tentando sossegar o coração dele sem conseguir fazer isso com o seu próprio. - Eu fiz isso porque eu precisava proteger você! Não percebe? Olha o que aconteceu com James por estar perto da Lydia? Meu Deus! Eu jamais me perdoaria se Shelby te machucasse. Eu realmente não ligo para Betty e as armações dela, o nosso amor é maior do que isso para mim.

Um vislumbre de esclarecimento passou pelos olhos do rapaz, quando ele finalmente conseguiu entender porque ela o havia afastado. Seus ombros relaxaram de forma aliviada e suas pupilas pararam de representar tristeza, dando lugar para a ternura.

Luce se sentiu revigorada quando inesperadamente Luca lhe puxou pela nuca e lhe abraçou de forma protetora. Foi como se ele tivesse reabastecido todas suas energias e apesar de temer serem visto por sua tia, ela o abraçou de volta, ansiando por tê-lo perto. Sua cabeça encostou no peito dele e ela fungou baixinho, sentindo o cheiro do garoto que amava. De forma gentil, ele lhe afastou e olhou em seus olhos dizendo ao passo que passava tranquilidade:

- Você não precisa ter medo de me perder, amor. Eu não vou ir a lugar nenhum. O que está passando, não vai me afastar de você, e se o mal vier, nós vamos enfrenta-lo juntos. Um dia de cada vez, porque eu te amo e se isso me coloca em situações perigosas, preciso deixar claro que eu sempre amei uma boa aventura.

- Eu sei. Mas enquanto não tivermos acabado com ela, podemos tentar não fazer isso em público? - soltou uma pequena risada, mas seus olhos suplicavam. Não estava pronta para colocar ele em risco, não agora que finalmente estava aonde ambos queriam estar, juntos, de mãos dadas.

- Ta bom. Namorada. - as palavras saíram dos lábios dele de forma tão meiga, encantadora, e perfeita. Exatamente do jeito que Luce havia idealizado em todos os seus sonhos.

- Namorada? - toda boba ela questionou, emocionada e também muito surpresa.

- Namorada. - ele repetiu sorrindo e retirou o corpo dela do chão, o girando em seus braços enquanto suas risadas se misturavam e a voz dele ecoava pela quadra. - NAMORADA! NAMORADA! NAMORADA!

 - NAMORADA! NAMORADA! NAMORADA!

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