Olá, poderosas, como estão? Empolgadas com essa história tanto quanto eu? Espero que sim!
As postagens vão variar de todos os dias para dia sim e dia não. Então, aproveitem a maratona!
Qual será o primeiro passo que Caíque dará para resolver a situação da loja Cedro? Quem será a mocinha que cruzará o caminho dele?
***
Antes de sair do carro, confiro os e-mails e como estava a execução das atividades da minha startup. Tive que deixar o meu sonho, aquele que construí junto de outros quatro colegas, para atender um pedido póstumo do meu pai.
Apesar da distância que a vida impôs, comigo saindo de casa para fazer faculdade, meus pais mantinham o contato mínimo entre ligações. Acreditava que meus irmãos tinham o mesmo sentimento que eu, éramos estranhos numa mesma família, mas não conseguíamos nos ignorar. O sangue sempre falava mais alto.
Digitei uma mensagem rápida para Thomas, o irmão que mantinha mais contato por conta da minha preocupação com ele e suas questões com nosso pai. Ele teria que segurar as pontas na Damasco Móveis e Eletrodomésticos sozinho enquanto eu e os outros três lidávamos com nosso próprio "presente".
Saí do carro, olhei a grande fachada de entrada à frente do estacionamento escrito Cedro Móveis e Eletrodomésticos e coloquei a mão na frente do meu rosto para que a luminosidade do sol não judiasse do meu olho. Como uma empresa como essa poderia estar falindo?
Havia uma certeza quando peguei os últimos relatórios da loja e defini minha viagem até aqui, má gestão. A pessoa responsável era muito ruim e não hesitaria em trocar, mesmo que estivesse há anos trabalhando com meu pai.
Era momento de reação e acelerado como era nos negócios, quem não me acompanhasse, além de ficar para trás, seria desligado da loja.
Não avisei que viria, nem me apresentei. Fingi ser um cliente e observando os produtos e como estava exposto os mostruários, contei mentalmente o tempo necessário para que alguém viesse me atender.
Precisei dar o primeiro passo antes que me irritasse, havia dois vendedores conversando e nem se deram ao trabalho de me abordar.
— Ei, você! — chamei um que apareceu tranquilo na minha direção. — Você tem essa opção de sofá em outra cor.
— Opa, vamos ver para o senhor. — Aproximou-se simpático, ganhando pontos comigo. — Sou Ronaldo, pode me chamar sempre que precisar.
— Obrigado — respondi um pouco mais esperançoso, existia treinamento nesse homem, educado e receptivo, isso era bom.
Foi até um terminal de consultas do sistema da loja e apenas olhando o design, percebi que era um sistema antigo. Percebi que a lentidão, que não era intuitivo e quanto estava distraído demais analisando a tela, o vendedor suspirou resignado.
— Sinto muito, senhor. O sistema está bem lento hoje, acho que a internet foi prejudicada com a chuva de ontem. Posso verificar no estoque diretamente se tem a opção que deseja.
— Não tem como ligar para alguém de lá? Quanto tempo vai demorar?
— O nosso estoquista pegou dengue, estamos com falta de pessoal. Mas é rapidinho, tem café para os clientes bem ali. — Apontou para próximo do caixa aos fundos e me deixou, sem esperar que eu concordasse ou não.
Bem, era um movimento muito desesperado, ainda mais quando o cliente poderia simplesmente ir embora enquanto ele perdia tempo procurando. Odiava a desculpa em cima da tecnologia, ainda mais quando era responsabilidade humana ela funcionar corretamente.
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Caíque - Filhos de Lamartine Santos (DEGUSTAÇÃO)
ChickLitEm breve disponível completo e com bônus na Amazon! Caíque Santos era o herdeiro do Grupo LS. Lojas de móveis e eletrodomésticos nunca foi do seu interesse, estava focado no seu próprio empreendimento, vivendo longe dos seus pais e irmãos. Ele viu s...