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você sempre me teve na palma da mão, e sabia disso.

e eu sabia também.


e não importava o quanto eu quisesse, eu nunca conseguia te deixar, ou mesmo me livrar.


tu me controlava mais do que eu mesmo, e quando me dei conta, parecia uma extensão de ti.


não mais um eu singular, próprio e independente; mas um membro a mais no seu corpo.


e eu te agradeço hoje, por ter me amputado

pois eu sei que, se fosse por mim, eu ainda seria parte sua para todo o sempre.


porque eu nunca me amei o suficiente para fazer algo que pudesse mudar isso.

Palavras a um (des)conhecidoWhere stories live. Discover now