Parte 1: Lágrimas e Mais Lágrimas

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                Antes de Mais nada é preciso dizer que estou naquele lugar em que todos temem, que todos têm medo, nunca acreditei muito em Deus, Na Bíblia ou No Diabo, mas hoje escrevo essa carta para dizer que estava enganado o Diabo sim existe, mas muito diferente de que todos vocês pensam, ele é Sedutor, Extremamente Sensual, Tem Lábios Carnudos e Rosados, Tem Uma bela Cintura e adora andar de vermelho, suas curvas são as curvas do diabo, têm belos cabelos longos e louros, Tem um olhar penetrante que te enxerga a alma, Tem um rosto nada comum o Diabo sim é uma mulher, a mulher que por ela fui capaz de matar, de trair um dia ao que mais amei, de me sentir diminuído até a pessoa mais vil que possa existir, eu me lembro como se fosse hoje da sua gargalhada maçante, daqueles olhos inquietantes e daqueles lábios com partidos que me deixavam feito louco, É triste admitir mais não me arrependo de nada, é por isso pago por isso no inferno.

                    Sempre fui um homem muito cuidadoso com minha aparência aprecio meus cabelos castanhos e minha altura de 1,90 que herdei de meu saudoso pai, sempre joguei com as mulheres, adorava coleciona- las, o que me dava mais prazer com elas não era o sexo, era vê las chorar, acho que sempre discontei nelas o abandono que sofri prematuramente de minha mãe, achava que nunca iria me apaixonar ou sentir algo que não fosse tesão por elas, sim eu tenho uma irmã por ela sinto afeto e carinho, mas pelas outras sinto vontade de castiga- las, mas tudo o que eu mais temia tinha acontecido em uma fração de segundos quando finalmente a encontrei com os olhos.

                 Eu sabia que ela carregava uma coisa muito diferente em si, e foi isso exatamente que me fez enlouquecer ela palpava de um mistério no ar, uma presença assustadora, como de uma casa mal assombrada, tinha uma energia sedutora e perversa que me embriagada a alma, tinha olhos delirantes, não tinha dúvida estava diante da 8 maravilha do mundo, foi naquela passarela que minha alma se perdeu, que o meu eu nunca mais seria realmente eu. Eu sempre fui muito orgulhoso com todos exepcionalmente com as mulheres, pensava eu que elas eram umas sanguessugas de cobiça e fama, tinha orgulho de ter uma pra cada dia da semana, a Tiffany era a de terça, Fernanda a de Quarta, Solange a de quinta, e Isabela a irmã mais nova de minha ex noiva era a de sexta e sábado e domingo eram dias de orgia e bebida, e finalmente segunda eu descansava...

                  Tudo tinha acontecido muito rápido, muito depressa como se o destino nos quisesse juntar, É claro que logo me aproximei dela, mais é difícil dizer sabe eu não conseguia, as palavras me faltavam a boca, era como se minha garganta estivesse sendo repelida, nunca antes tinha me acontecido isso, tamanho medo, era como se eu estivesse diante de algo perigo e provocador como se a adrenalina tivesse me subido a cabeça, eu a olhava de longe, a admirando incansavelmente, de noite eu não podia dormir com sua imagem perdurada em minha mente, então determinada a fazer algo a respeito comecei a segui- lá, a farejar cada passo seu, a cada caminhada que dava pela manhã, ou a cada foto que postava no insta, comecei a segui- em todas as suas redes sociais mas claro com uma conta fake, eu era como o seu cão de guarda, como o seu cão fiel, como o seu escudeiro, como o seu capacho..

                   Dias passavam e cada vez que a vira ficava mais obcecado do que já estava, eu não dormia, não comia e nem transava àquela mulher tinha tomado posse de minha alma, me dirigi até o meu quarto e pela primeira em vez em dias me olhei incansavelmente no espelho não tinha mais àquela aparência de um homem de 20 poucos anos, tinha orelhas por todo o meu rosto, minhas barbas estavam por fazer, meus cabelos estavam emaranhados e mau cuidados, tinha emagrecido, honestamente eu me assemelhava a um drogado, mais o que mais tinha me impressionado  não era a minha aparência era a necessidade de vê novamente e de repente dos meus olhos brotavam lágrimas, lagrimas das quais eu não podia conter, lagrimas de dor, lagrimas de sofrimento, lagrimas de loucura, e cada segundo que pairava sobre o espelho lagrimas e mais lagrimas iam descendo pelo meu rosto a fora, e então eu chorei, chorei feito um bebê, nunca tinha chorado tanto em minha vida como naquele dia, eu gritava loucamente, dava uivos e chorava mais um pouco, pessoas por toda a casa vieram me amparar, alguns me olhavam com pena, outros com medo e alguns até de desdenho.

               Depois desses episódios anteriores decidi que eu não podia ficar de Mãos cruzadas, me levantei da cama da qual eu tinha ficado por vários dias, entrei no chuveiro tentando não pensar nela, e depois de uma bela chuveirada, amparei o cabelo, fiz a barba, vesti a minha melhor roupa e fui a caça, chamei todas as louras das quais conhecia e organizei a maior das orgias, que me lembro até hoje, eram cerca de 14 mulheres espalhadas pela casa, e eu buscava em cada uma delas encontrar aquilo do qual eu tinha perdido naquele terrível dia, em cada gemido, em cada corpo que minhas mãos percorriam, em cada boca que eu beijava, em cada penetração, absolutamente nenhum sexo anal ou oral me devolviam o prazer de me sentir vivo novamente, o prazer de ter aquele sono profundo e pesado novamente, o prazer de poder sentir o gosto das coisas novamente do sorvete de chocolate ou do peixe assado, sentir o vento bater em meu rosto, sentir o ar puro dentrando em meus pulmões, nada absolutamente nada me devolvia a vida, eu só podia fazer a única coisa que me restava, a única coisa da qual eu realmente me sentia vivo, livre, liberto que era vê- lá.

Uma Mulher Chamada Pecado Where stories live. Discover now