- Meu Senhor - o tom reverenciado chamou sua atenção da interação de Harrison e ele notou que os dois que haviam seguido atrás agora estavam diante dele com a cabeça baixa. Ver a servidão enviou um pulso fugaz de prazer através dele antes que fosse abafada pela repulsa. Ele não queria bajuladores fracos, mas seguidores fortes que poderiam e poderiam apoiar e espalhar seus ideais. Ele precisava de soldados, não de servos.
Sem se preocupar em esconder seu descontentamento, ele lançou um olhar fugaz para Harrison, que agora estava bebendo o que parecia um analgésico e estava segurando uma garrafa vazia de um relaxante muscular. Vendo que seu companheiro estava sendo cuidado, enviou uma onda de alívio através dele e ele voltou sua atenção para os dois homens à sua frente, que pareciam ao mesmo tempo assustados e aterrorizados.
- Fique de pé, vocês são os Senhores de suas casas. Você não deve se ajoelhar e raspar no chão como ratos comuns de rua -
O tom das palavras sacudiu os homens e eles levaram alguns instantes para processar o que seu Senhor havia dito, Severus sendo o primeiro em pé com cautela, não disposto a arriscar olhar seu Senhor nos olhos. Ele não queria chamar atenção negativa para si mesmo e sofrer as consequências.
- Severus, Harrison disse que você estaria aqui -
- Sim, meu senhor -
- E você Lucius, embora eu não esteja surpreso porque sua família sempre foi fiel -
- Sempre meu Senhor -
- Você pode dar a ele dor e poções musculares, Severus? - A voz de Harrison subiu pela sala.
Severus pareceu levar um susto ao ouvir isso e rapidamente enfiou a mão nas vestes, puxando vários frascos antes de se aproximar de Marvolo hesitante, como se se mover rapidamente quebrasse a atmosfera quase calma e respeitosa.
Pegando os frascos, Tom permitiu que sua magia chegasse e testasse as poções dentro deles, seguidor ou não, ele era o Lorde das Trevas e não confiava em ninguém, principalmente porque não conseguia se lembrar de tudo o que havia acontecido. Sentindo que as poções onde Marvolo eram puras e da mais alta qualidade, as tomavam rapidamente, o alívio que ele não sentia em seu rosto, mesmo quando se deliciava por estar sem dor.
Um lampejo de luz verde e muita dor
Escuridão, dor, saudade
- Meu Senhor? - Severus perguntou hesitante.
Ele não podia acreditar que esse homem era o Senhor que ele havia seguido em sua juventude, se não fosse a aura das trevas e sua pura presença, ele teria pensado que o ritual havia falhado. A única coisa que o homem compartilhava com seu Lorde fisicamente eram os olhos vermelhos de sangue que Severus ainda às vezes tinha pesadelos.
- Deixe-me -
Harry ouvindo isso ficou com a ajuda de Remus. Ele sabia que Marvolo estava sofrendo e não queria ser visto como fraco, mas ainda não queria deixar ele sozinho.
- Eu tenho quartos preparados para você, talvez seja melhor se você se recuperar lá? -
Enviando um aceno ao seu companheiro, Marvolo se preparou para ficar de pé. Mesmo com as poções agora diminuindo a dor, ele não sabia se seria capaz de fazer uma curta caminhada.
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Harry Potter e a Luz Sombria
RomanceTRADUÇÃO Após a batalha final, Harry aprende algumas verdades perturbadoras sobre si mesmo e aqueles em quem ele mais confia. Forçado a aceitar as revelações, Harry decide se vingar daqueles que o injustiçaram e abraçar quem ele é voltando para qua...