MY ONLY ONE - SC ONESHOT

MY ONLY ONE

Com um único movimento, Caitriona e Sam entraram de uma vez no apartamento dela. Assim que a porta se fechou, ainda com as luzes apagadas, ele a virou de costas e a pressionou contra a parede fria e solitária.

A mão do Sam suspendeu o seu vestido, deixando à mostra a lingerie de renda preta. Ele queria ouvi-la murmurar pela forma grosseira que a mão dele apertava seu corpo, mas Caitriona parecia estar adorando todo aquele jogo de sedução, inclinando seu quadril cada vez mais para trás na tentativa de incentivá-lo. A outra mão dele estava apoiada na parede fazendo uma barreira para ela. Ela não tinha para onde fugir, ela seria dele.

E Cait, bem, ela também não queria sair dali. Ela o queria mais uma vez! Precisava dele! Seus olhos ardentes disseram isso no segundo que eles se encontraram com os de Sam àquela noite! Assim que o viu entrar naquele tapete vermelho, um arrepio percorreu sua espinha, ela o olhou bem nos olhos e despejou tudo o que estava pensando. Aquele olhar era familiar para Sam e ele entendeu, assim como também gostou.

Ao vê-la toda deslumbrante, com os cabelos soltos e uma maquiagem leve sobre seu rosto, um vestido que deixava suas costas expostas, cuja abertura terminava no firmamento da lombar, Sam esforçou-se ao máximo para não fazer nenhuma idiotice na frente de todas aquelas câmeras. Não era a primeira vez que se sentira tentado a ceder às provocações de Caitriona. Era muito fraco para conseguir rejeitá-la.

Ela não deveria tê-lo testado daquela forma. Um vestido tão sensual como aquele. O que ela achou? Que ele manteria distância durante toda noite? Ou que ele fingiria que não a tinha visto? Com​ certeza a sua intenção estava além de apenas provocá-lo​, ele pensou.

— Porque aquele show de ciúmes Cait!? — O tom da voz dele a fez estremecer. — Por quê? — Sam beijava seu pescoço enquanto, persistentemente abria o zíper do seu vestido.

Havia uma necessidade imensa de possuí-la ali mesmo.

— Você sabe porquê! — Caitriona não tinha a intenção de negar.

— Totalmente desnecessário — murmurou.

O vestido caiu lentamente no chão e ele apalpou sua bunda redonda, puxando-a para ele. Ela percebeu a sua excitação e suspirou pesadamente.

— Você me provocou desde o momento em que pisamos naquele tapete vermelho... Tem ideia do que me causou?

Ela se virou de frente para ele, mantendo seus corpos próximos um do outro. O que ele sentia naquele momento era um misto de raiva e muito tesão. E ela notara isso em seus olhos, apesar da pouca claridade da lua que adentrava na sala. Os seios dela estavam arrepiados. E ao roçarem na pele do Sam, ele sentiu seu pênis pulsar com mais intensidade.

Desde que se conheceram, eles se envolveram de tal forma que não conseguiram mais parar. Não era um relacionamento nem um namoro. Era algo que eles não controlavam e preferiam não dar um nome.

Viviam juntos, viajavam, estudavam, viam a filmes e séries, trabalhavam e claro, se apoiavam em tudo. Sam poderia ter muitos amigos com os quais poderia contar, mas a intimidade que tinha com Caitriona era inexplicável. Eles se compreendiam nos pequenos gestos, murmurações, e no modo como se olhavam.

Na cama, eles encontraram algo único, mas que pelo menos para o Sam, não era mais o suficiente. Ele queria mais do que noites juntos e conversas fora de hora.

Ele tinha sentido falta dela durante toda aquela semana. Eles mal tinham se visto! Havia se acostumado com sua presença. Ela era especial demais para ele. Ele mesmo se preocupou em deixar isso bem claro quase todas as vezes em que conversaram seriamente. Ela também tinha sentido saudades de Sam, apesar de não querer assumir nem pra si mesma que o que sentia por ele, estava longe de ser apenas amizade.