Capítulo 1 - O Plano

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Finn

Quando uma pessoa comete crimes, no começo, ela tem medo de ser pega. Porém, ao passar do tempo, ela começa a sentir algo parecido com segurança. Ela geralmente diz para si mesma, o seguinte: "Se você antes não foi preso(a), hoje não será diferente." No caso, eu sou essa pessoa. Um ano atrás, eu estava no último ano do ensino médio. Eu era tolo, ingênuo. Até que então, meus pais foram viajar para Califórnia. Me deixaram na casa do meu amigo, Gaten. Seus pais me deixaram ficar lá por um tempo. Até que alguns dias depois, recebo uma notícia de que os meus pais haviam falecido durante o vôo. Um acidente trágico. No começo, demorei a superar. Mas percebi que toda a minha vida estava errada. Percebi que eu estava estudando para nada, e que eu estava fingindo ser uma outra pessoa. E então, vi que não havia futuro, e comecei a vender drogas pela internet. Gaten se interessou, e começou a vender junto comigo. Até que então, aprimoramos os nossos negócios. Não revendemos, mas sim, começamos a fabricar. Fiquei com um pouco de receio, e ofereci a um antigo amigo, um emprego de segurança. Nós três atualmente nos consideramos irmãos, e moramos em uma mansão um tanto discreta.

— Finn! — ouço uma voz masculina distante de mim.

Me assusto, e logo levanto da despreguiçadeira, apontando a minha arma no sujeito.

— Calma, Finn. — ele diz. — É apenas eu, Caleb.

Dou de ombros, e guardo a arma em minha cintura novamente.

— O que aconteceu? — pergunto preocupado.

— Parece que alguém descobriu que você é um dos causadores do consumo de drogas que tem aumentado tanto ultimamente. — ele responde.

— E vocês pegaram essa pessoa?

Franzo a testa.

O negro põe a sua mão direita na cabeça, coçando a mesma.

— Caleb, vocês pegaram a porra da pessoa? — altero o meu tom de voz.

— Ok... então...

— Não, né?

O menor concorda com a cabeça, me fazendo levantar automaticamente. Corro até o mesmo, e então ele entra na casa. Sigo o garoto, me levando até à sala de estar. Onde ali estava Gaten, com alguns documentos jogados na mesa. Sem pensar duas vezes, me aproximo do mesmo, e sento ao lado do menor.

— Me diga, Gaten. O que está havendo? — pergunto seriamente.

Fito os olhos do garoto, demonstrando nervosismo.

— Vou dizer bem resumidamente. — ele dá uma pausa. — Parece que alguém descobriu o nosso endereço, e está nos ameaçando através de coisas nossas roubadas. Como isso, por exemplo.

Ele retira de um envelope uma foto, onde mostrara três objetos que eu uso para determinadas situações. Encaro a foto atentamente.

— Não é possível. C-como ele ou ela entrou na minha casa sem que nós percebemos? — pergunto assustado.

Gaten me olha com uma expressão de deboche, até que eu me lembro que alguns dias atrás nós havíamos dado uma festa, onde convidamos literalmente pessoas aleatórias.

— Droga. — resmungo.

Olho para os dois, esperando alguma solução.

— E agora? — pergunto.

— E agora, acho que nós vamos ter que dar outra festa.

Concordo com a cabeça.

— Descobriu mais alguma coisa? — pergunto novamente.

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⏰ Last updated: Jan 16, 2020 ⏰

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