Capitulo 17: Uma nova vida.

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 No quarto dela, Cecilia falou sobre seu encontro com o namorado. Elas riram e ela perguntou:

— Como você sabe que sente por ele é amor?

— Bem, meus pensamentos ficam focados nele, fico angustiada quando ele não me dá a devida atenção, às vezes ele machuca meu coração, sinto falta, raiva e até decepção.

— Então, isso é amor?

— Sim, ou você queria saber de outro sentido de amor?

— Tem outro sentido?

— ... O que eu disse serviu para você entender o que é amor? Você sentiu isso alguma vez?

— Não.

— Claro, presa dentro deste castelo, nunca sentiria.

Ela falou outras coisas, mas ela pensou "Será que alguém tem esse sentimento por mim?". Quando Cecilia terminou de falar, ela saiu do quarto com uma bandeja. Em seguida, a mãe dela entrou:

— Rose, vamos ao jardim, preciso conversar com você.

Ela obedeceu. No jardim, a mãe dela disse:

— Rose, seu pai prometeu casar você com o Príncipe Enrique.

Não pode ser, meu pai realmente fez isso? Ele prometeu que eu iria casar com o Príncipe Enrique? De maneira alguma irei permitir. Ela disse para a mãe dela:

— Eu não irei me casar com ele e com ninguém.

Saiu deixando a mãe para trás. Na sala do trono, falou para o pai dela:

— Recuso-me a casar com o Príncipe Enrique!

O pai dela olhou para ela e disse:

— Vai sim, enquanto você estiver sob o meu teto, irá me obedecer!

— Não irei.

— Quanta petulância, vá para o seu quarto agora!

— Não irei.

O pai dela ordenou que os guardas a levassem para o quarto dela. Foi forçada a ir. No quarto dela, trancaram a porta, ela gritou:

— Não irei mais obedecer ordens de quem não liga para a minha opinião!

Arrumou suas coisas, pegou tudo o que era valioso em moeda e sentimental. Trocou de roupas, abriu a passagem e foi embora.

Na montanha, a caverna seria o seu novo lar, não seria como no castelo, mas teria onde ficar e dormir. Pegou uns panos que achou, lavou e procurou um lugar para secar, em seguida Dragon apareceu:

— Rose? O que faz aqui?

— Vou morar aqui agora.

— Mas por quê?

Ela explicou a ela e disse para si mesma:

— Você não acha que foi longe demais?

— Poderia até ser, mas assim ele entenderá que às vezes é preciso me escutar.

— Mas como fará para se alimentar?

— Eu posso trabalhar na aldeia.

— Mas você sabe fazer algo?

— Mais ou menos, mas posso fazer tudo que estiver ao meu alcance.

Dragon não parecia satisfeita com a sua decisão. Mais tarde, na aldeia, andava por entre as ruas à procura de um trabalho, nada parecia agradá-la. Então viu uns comerciantes vendendo produtos de diferentes lugares. Surgiu uma ideia meio sem sentido, "Vender vasos de argila" com isso em mente, comprou os alimentos necessários, e foi atrás de como fazer vasos.

Mais tarde, em sua nova casa, guardou tudo que comprou, limpou algumas coisas e preparou sua cama.

Em seguida, foi tentar fazer vasos de argila. A massa de argila foi encontrada quase perto dali, começou a modelar a massa, as primeiras tentativas não deram certo, precisava de algo que rodasse a base, pegou uma tábua redonda e em baixo colocou uma parte bem menor e redonda. Começou a tentar a fazer os vasos. Meio que conseguiu fazer, foi aos poucos pegando a prática, quando estavam feitos, pegou um pequeno galho e fez a porta e começou a riscar no vaso para fazer as decorações.

Em seguida, era necessário colocá-los no fogo, mas não tinha como fazer fogo. então Dragon apareceu, ela disse:

— Deixa comigo.

Ela assoprou fogo em direção aos vasos, num instante estavam prontos. Agradeceu a ela e esperou esfriar os vasos.

Em seguida, foi fazer a patrulha em pleno voo com a Dragon. Tudo parecia normal na aldeia e nos arredores, mas no castelo havia uma movimentação dos guardas, pareciam procurar por algo, foram embora dali porque isso não a interessava.

Em casa, comeu umas frutas, foi tomar um banho, Dragon acendeu a fogueira, e dormiram.

O dragão e a princesaWhere stories live. Discover now