_ Estou com ciúmes _ confessou o óbvio _ Eu sei que não é sua escolha, mas é difícil de aceitar outro te beijando. Você sempre foi só minha. 

_ Você tem tanta certeza disso _ provoquei. 

_ Estou enganado? _ sorriu convencido.

Ele não estava enganado, mas toda aquela certeza, me incomodava. 

_ Estou tentando ficar feliz com isso, mas tá sendo difícil. Sinto que manter a minha fidelidade é muito frustrante e não sou reconhecido por você. Parece que você só me vê como eu era antes de começar esse namoro. Eu só fico com você. Todo o meu tempo livre é seu _ desviei o olhar dele sentindo a chantagem sentimental chegar _ Yasmin, você sabe que é verdade _ insistiu querendo a minha atenção de volta. 

A Yasmin apontou o óbvio _ É só uma peça de teatro que consagra os meus esforços neste curso. Você, por outro lado, sempre se doou de corpo e alma naquelas ficadas. Eu sei, porque eu via. Seja sincero. Você não tem moral.

... Como se eu não soubesse. Só que foi mais que isso. Ela foi cruel e injusta.

_ Está certo. Você está certa. Mas eu mudei por você. Se isso não me dá, pelo menos, a sua compreensão, eu não sei porque estou me esforçando _ estava triste.

Segurou o meu queixo com as palmas _ Eu compreendo, Chris. Te compreendo muito bem. 

_ Bom. Eu te amo muito, Yasmin. 

_ Eu também te amo, Chris. 

Beijei os seus lábios ao ouvir. Precisei esperar que ela se aprontasse para o nosso jantar de comemoração.

Precisei ir até em casa para me arrumar para o nosso jantar de comemoração.

_ Mãe, este é o Christopher. Chris, Estela _ me apresentou para a jovem mãe, que me odiava _ Alex o meu padrasto _ indicou um carinha da minha idade, acho.

O Christopher apertei a mão dele confuso, a Yasmin deu de ombros, sutilmente. Me deixou com a sua família na sala, enquanto foi para o quarto. Na minha casa, ela me esperou no quarto.

O jantar, o que rolou no quarto, tudo foi maravilhoso. Foi a melhor noite da minha vida.
Christopher

Era semana de provas na escola. Ninguém estava de boa. A Yasmin mesma fez uma cena logo de manhã por causa da garota chiclete mais grudenta que eu já conheci. Nem sei como ela conseguia, mas sempre me convencia a fazer parte do seu jogo. Até achavam que eu estava na dela, porquê foi a única com quem eu fiquei mais de uma vez. Não foi bem assim que aconteceu. A Analice forçava demais, mas eu nunca quis ser indelicado. Esse foi o meu erro.

Se você não sabe dizer não, de que vale o seu sim?

Naquela mesma noite, no auge da minha felicidade, quando aquela peça finalmente acabou, a Analice deu a sua cartada final.

Eu nunca odiei ninguém antes daquela noite. Mas ainda assim, contudo, nem sei se era realmente culpa da Analice o que aconteceu. Acho que noventa e nove, vírgula noventa e nove por cento da culpa, era minha.

Foi a semana mais longa da minha vida. Fui mais educado do que gostaria. Porém, ser inconveniente não ajudaria ninguém. Não conseguia falar com a Yasmin. Não tive a chance de me explicar. Era impossível viver com isso, mas eu segurei a barra. Foi aí que ela voltou.

Neste meio tempo, saí do meu grupo de amigos. Aquilo tudo nem combinava comigo de verdade. Mas é lógico que ninguém quer saber da verdade. Você se encaixa num papel e a vida segue em frente. Chris o fuckboy, me caíra como uma luva. Tanto que ela não acreditava em mim. Nem me deu o benefício da dúvida. não tive sequer uma chance. O Guto partiu para a ignorância, não queria que eu saísse. Sei que não devia ter comprado briga com ele, mas eu estava louco para ir à forra com alguém. Qualquer um que me desce motivos e ele me deu.

A Analice perdeu a linha depois que eu pedi explicações. Não entendi direito o que acontecia com ela, mas a escola toda soube que ela era louca e que eu nunca traí a Yasmin. Só a Yasmin que não sabia.

Mas agora ela estava aqui diante dos meus olhos. 

Sentei no mesmo lugar de sempre e a observei esperando uma chance de falar. Ela me ignorou o tempo todo. Dizia: precisamos conversar.

Olhou para mim por cima do ombro esquerdo e balançou a cabeça negando o meu pedido. Encostado na cadeira e expirei contrariado.

_ Desbloqueia o meu watts _ sussurrei tendo me inclinado para ela.

_ Não _ respondeu no mesmo tom.

_ Yasmin, por favor? _ súplica no meu tom.

Olhou de lado irritada e me ignorou em seguida.

O professor saiu da sala para a troca de professores e eu aproveitei para trocar de lugar com a garota que sentava ao seu lado.

_ Você não pode me evitar para sempre. Por que não deixa eu me explicar, e daí, se você não puder me perdoar, podemos voltar a ser amigos. O que me diz?

_ Não posso te evitar para sempre, mas só tenho que te evitar até o fim do ano letivo.

O professor entrou na sala e a conversa acabou. Até a próxima troca de professor. Recomeçando a falar assim que o professor saiu.

_ Tudo bem, Yasmin. Eu entendi. Você não precisa de mim _ olhou para mim desconfiada _ Você está pouco se lixando se eu estou na sua vida ou não. Você me superou em uma semana _ fiquei decepcionado ao pensar que isso seria possível _ Tudo bem, por mim. De verdade. Mas eu preciso do seu perdão. Eu preciso saber que você me perdoou. Não quero ser odiado por uma garota tão legal.

Ganhei a sua atenção e de repente à vi acenando um sim.

Foi o primeiro momento em que fiquei feliz.

Na hora do almoço, peguei o meu almoço e sentei sozinho. A Yasmim me olhava como antes. Falavam de mim, era fácil notar. Sei bem do que falavam, e diante disso, não sei se precisaria explicar algo mais.

Não demorou até todas seguirem a Yasmim até a minha mesa e sentar. Foi inesperado, mas eu entendi o que estavam fazendo. balançando a cabeça em um sinal positivo, olhei para todas e parei na líder _ Revolucionando? _ brinquei.

_ Só apoiando um amigo.

Uau! Já voltamos a ser amigos.

Foi um almoço divertido. Garotas são muito mais divertidas que os caras.

Depois de almoçar, ela me deu uma chance de voltar. Fomos até o jardim. Parei em frente a um banco, ela também não sentou.

_ Obrigado.

_ Não fui eu.

_ Foi sim. Obrigado.

_ Não foi nada.

_ Mas significou muito para mim _ pensei em como dizer _ Você soube... da Analice? Ela me fez ir até lá com uma conversa estranha de que precisava da minha ajuda para carregar uma amiga que desmaiara. Quando dei por mim ela estava me beijando e você chegou bem neste momento _ fiquei chateado relembrando aquele incidente, inseguro porque ela também relembrava, diante das minhas palavras _ Em que mundo insano a gente vive! Você já me perdoou, ou não teria ido à minha mesa.

_ Sim. Você não tem culpa... Eu temia tanto que você me traísse, que eu só vi isso, naquele momento.

_ Me desculpa por isso também. Eu sou culpado pela sua insegurança, Yasmin _ sentei no banco e a encarei _ Queria tanto te ter de volta _ peguei a sua pequena mão dentro da minha, comparando, parecia ainda a mão da menina com quem eu implicava, só que crescera _ Pena que não dá mais _ sentia que a perdi

Infelizmente o sinal tocou e tivemos que voltar para a sala de aula. Nos separamos e eu fui buscar a minha mãe que precisava de uma carona.

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