Bunny Bulma

Se rendendo a coelhinha

O que seria dele com uma versão mais nova de sua mulher em casa? E para ajudar a situação do Príncipe dos saiyajins, estavam sozinhos em casa. Os filhos e os sogros estavam na praia, e pelo que Bulma havia falado a ele, iriam ficar a semana toda lá. Sete dias, sete dias de puro desespero. Exagerado?

Olhando para o corpo escultural de sua esposa ele constatou: Não, não era exagero.

Na verdade, às vezes não demoraria tanto. Talvez Kakarotto e Whis encontrassem rapidamente as esferas e ele pudesse sair daquela loucura, mas lembrando das palavras e das tiradas de sarro do anjo, Vegeta sabia no seu íntimo, que o mestre de Beerus faria de tudo para adiar aquela situação, que se enrolaria para resolver seu problema.

- Então, Vegeta – Bulma da um passo em direção a seu marido –, esse é seu nome, não é?

- Sim! – sua resposta sai num tom grave.

- Quer dizer que somos casados?

- Sim!

- E temos dois filhos juntos?

- Você já sabe as respostas dessas perguntas, mulher. Por que está as fazendo se a pouco foi lhe explicado tudo?

- É que eu quero entendeu por quê de você está tão nervoso na minha presença. Esta com medo de mim? – o sorriso maldoso de Bulma fez Vegeta se contorcer.

Maldição, ele adorava quando ela bancava a “cruel”.

- O Príncipe dos Saiyajins não tem medo de nada, mulher insolente.
Aquelas palavras trouxeram lembranças a memória de Vegeta. Memórias de quando ele ainda era apenas um guerreiro com um orgulho quebrado e que tentava a todo custo atingir o super saiyajin, para superar ser rival. Kakarotto.

- Estranho – Bulma pisca algumas vezes –, parece que já ouvi isso antes.

- Tsc – ele odiou o fato dela ter sentido o mesmo que ele. Uma espécie de dèjá vu.

- Como assim príncipe dos saiyajins? E o que é esse saiyajin que você fala?

- Olha Bulma, não estou com paciência para suas perguntas.

Na verdade não era falta de paciência que ele estava sentido naquele momento, mas de qualquer forma estava de mal humor.

- Resumindo: sou da mesma espécie de Kakarotto, aquele que você chama de Goku – ele se explica quando vê as feições de dúvida estampar no rosto de Bulma –, eu era o príncipe da minha raça, e seria o rei se não tivesse perdido meu planeta.

- Oh – apesar de um pouco confusa, Bulma compreendeu a pouca explicação de seu marido. – Mesma raça de Goku? Então quer dizer que você também se transforma em um macaco gigante?

Os olhos azuis se arregalaram com aquela constatação.

- Podia. Agora não me transformo mais em Oozaru, pois não tenho mais minha cauda.

- Como você perdeu sua cauda? E ela não pode nascer de novo?

- Grrrrr.

- Nossa, você é bem nervosinho, não é?

Ótimo, ela estava se aproximando de novo e de repente o corpo de Vegeta congelou. Ele não conseguia se mexer, e a forma que ela movia os quadris para se aproximar era hipnótico. Por que ela tinha que ser tão vulgar e oferecida? Se ao menos ela não ficasse provocando a cada movimento, tornaria as coisas mais fáceis para Vegeta.

Assim que Bulma parou na frente de Vegeta, espalmou as duas mãos em seu tórax. Subindo e descendo as mãos, Vegeta sentiu seu corpo inteiro se arrepiar e se aquecer com o toque daquelas mãos delicadas.