O Capítulo Que Todos Esperavam

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— Oh, que agressividade. — Tom riu, ficando sério logo depois. Ele caminhou até Dumbledore e, colocando sua mão fria em cima do peito quente do diretor, sussurrou em seu ouvido: — Querido Dumbledore... Se me mandar para o inferno, vou voltar com o diabo na coleira.

Gargalhando da cara pasma do inimigo, Riddle se virou para seus seguidores, que estavam parados obedientemente na porta de ferro que já estava trancada, esperando suas ordens.

— Sabem como funciona a eletricidade para os trouxas, meus caros? — o Lorde perguntou, se aproximando da mesa e pegando alguns fios vermelhos com um olhar divertido. Quando recebeu um "Não senhor" de seus Comensais, ele explicou: — A eletricidade é o que faz muitos objetos trouxas, como os rádios ou televisões, funcionarem. Mas, se entrar em contato com a água... Bom, vocês vão ver.

Ele apontou a varinha para o ex-professor.

— Aguamenti.

Um jato forte de água fria foi jogada no corpo antigo, fazendo Dumbledore tremer de frio. Mas Voldemort estava apenas começando, afinal, o maldito demônio ousou tocar seu neto - sua única família.

Com o corpo tremendo e levemente imobilizado, Tom se aproximou, fazendo um gesto para seus "amigos" fazerem o mesmo. O Lorde das Trevas abriu bem a boca de Dumbledore, colocando os fios dentro da mesma, os encaixando entre os espaços minúsculos e apertados entre os dentes. Saliva era produzida pelas glândulas em excesso, mas Tom não se importou em molhar os dedos enquanto realizava seu trabalho. Quando ficou satisfeito, ele retirou os dedos e, com outro de seus complicados movimentos de varinha, fez o corpo do prisioneiro se virar, assim disponibilizando as costas muito brancas e enrugadas para os três homens mais novos.

— O que exatamente esses fios vão fazer, Milord? — Crabbe perguntou curioso, porém seu superior só lhe deu um sorrisinho malicioso enquanto se aproximava novamente do corpo, separando as bochechas magras das nádegas do mais velho, se ajoelhando e encaixando os fios dentro do anus de seu antigo professor.

— Observem.

Tom caminhou lentamente até o local na parede onde, por ordens dele, fora instalada uma alavanca de 220 watts de potência. Mandou Crabbe e Goyle se afastarem da água e, com outro de seus sorrisos sádicos, puxou a alavanca para baixo.

Os gritos começaram como música para os ouvidos do Lorde Dominante. O corpo magro e esquelético se contorcia violentamente para combinar com os gritos de dor e desespero da cabra velha, que sentia cada uma de suas células explodirem pelo contato da água fria com a eletricidade trouxa.

— Aguamenti. — murmurou Voldemort outra vez, só para se divertir ao ver o líquido escorrer pelo corpo que sofria convulsões.

Finalmente, depois de dez tortuosos minutos. Tom desligou a corrente elétrica. Dumbledore arfava enquanto seu corpo permanecia mole, os pelos do corpo completamente tostados, a pele com queimaduras de terceiro grau, a boca coberta de feridas e sangrando.

— Entenderam? — Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado não se virou para seus servos mesmo que tivesse se dirigido a eles, preferindo focar-se numa grande bacia com um líquido transparente, olhando hipnotizado para esta e o objeto de couro negro ao seu lado.

— Sim, Milord. — responderam ambos, enormes sorrisos rasgavam seus rostos ao olhar a situação no corpo de seu ex-diretor.

— Vai ficar melhor. — Lorde Voldemort tomou o chicote em mãos, agarrando o cabo revestido pelo couro brilhante e o mergulhando no líquido transparente da bacia.

Ele chegou perto do prisioneiro e ergueu o chicote, dando-lhe o primeiro golpe enquanto o líquido pingava um pouco no chão, mas a grande parte sendo jogada sobre a pele branca, fazendo Albus Dumbledore gritar como nunca antes.

— Por me fazer matar minha filha e meu genro, deixando meu neto órfão. Um. — a bacia flutuava ao seu redor sem deixar nada do seu conteúdo pingar pra fora, apenas aguardando Você-Sabe-Quem umedecer o chicote com a mistura Ácido Sulfúrico e Soda Cáustica novamente, o que ele fez mais quinze vezes, contando todos os acontecimentos da vida de seu neto.

— Por deixar meu neto com aqueles malditos Dursley. Dois. — a cada número dito, molhava o chicote e acertava o corpo do maldito diretor, rasgando a pele e deixando-a em carne viva.

— Por desejar tomá-lo para si. Três.

— Por tocar seu corpo durante todo o período que esteve com ele. Cinco, seis, sete, oito, nove, dez. — cinco vezes seguidas no mesmo lugar, o sangue espirrava nas paredes, a mistura da bacia já atingira a coloração avermelhada com o líquido vermelho que escorria aos montes pelo corpo maltratado.

— Por nos seguir e tentar sequestra-lo, ainda que fosse um Inferi quem nos acompanhava. Onze.

— Por querer fazê-lo carregar seus herdeiros estúpidos. Doze.

— Por tentar matar todos ao seu redor. Treze.

— E por último: por ser um velho imundo. Quatorze, quinze.

Satisfeito com a pele queimada e cheia de cortes, Voldemort deu uma gargalhada sinistra enquanto olhava o corpo destruído.

— Goyle, solte-o. Crabbe, pegue a varinha do velho e a destrua. Vamos ver quanto tempo esse maldito vai aguentar. — se afastando com a bacia ainda flutuando ao seu redor, o de orbes vermelhas não olhou pra trás até ter destrancado o pesado portal de ferro, colocando o peso de seu corpo atlético apoiado no mesmo, observando seus Comensais da Morte mais fiéis obedecerem suas ordens, deixando cair o que restava do corpo daquele que um dia fora o grande Albus Dumbledore.

Quando Crabbe e Goyle passaram por ele, Tom fez um movimento de varinha, fechando a porta de ferro e selando-a com um feitiço obscuro.

Dentro da sala, a bacia perdeu seu feitiço de flutuar e, graças a gravidade, derramou seu conteúdo por todo o chão quando caiu, deixando encharcado de ácido a massa mole que um dia desejou ter o belo Harry Potter, agora Orion Black, para si.

XxX

"Meu senhor, e agora?" Lucius perguntou, zombando do que era o corpo de Dumbledore ele sempre desprezará o homem.

O Lorde já tinha tudo planejado, e já que não tinha o corpo do bode velho um Inferi ainda em estado morto  com uma poção Polissuco permanente resolveria tudo. Ele pressionou a ponta da varinha no peito. Dizendo algumas palavras em latim, o peito do morto se iluminou brevemente. "Isso fará com que pareça que ele teve um ataque cardíaco", explicou. "Os curandeiros nem serão capazes de dizer sua verdadeira causa da morte."

"Impressionante", Severus murmurou.

Varinha desaparecendo na manga, Voldemort virou-se para Severos . "Eu odeio perguntar isso, mas você pode esperar uma hora antes de ligar para os aurores? Não posso deixá-lo morrer como um herói e entrar na história como o maior bruxo da época. Quero invadir seu escritório em busca de provas e fazer com certeza é encontrado pelas pessoas certas. Quero que o mundo saiba que bruxo vil, nojento e sombrio ele realmente era. "

"Os aurores não ficarão desconfiados quando descobrirem que esperei uma hora antes de notificar alguém?" Severos perguntou preocupado.

"O feitiço que acabei de colocar nele fará parecer que ele acabou de sofrer um ataque cardíaco", Voldemort sorriu. "Desde que sejam notificados nas próximas cinco horas, ninguém nunca saberá."

Silenciosamente se comunicando com os olhos, Severos suspirou e acenou com a cabeça. Ele não gostou da idéia de um cadáver deitado no chão pela próxima hora, mas também não queria que o homem fosse glorificado. O mundo precisava ver o verdadeiro Albus Dumbledore. Mesmo que o cadáver não fosse realmente dele.

XxX

O capítulo mais esperado de todos  foi feito.

The Perrfect Life ( EM REVISÃO )Where stories live. Discover now