- Queria- digo me imaginando numa piscina de dinheiro. Tomando um champanhe e pensando o quanto a vida é bela.

Uma pena que seja um pensamento utópico.

- Enfim, vai viajar quando para à ação de graças?

- Vou na quarta de tarde, e você?

Ela deu de ombros

- Não sei, meus pais não estão na cidade e meus irmãos vão passar com os amigos.

- Sempre foi assim? - paramos de andar

- Sim, já acostumei. Vou ficar aqui.

- Fazendo o quê?

- Não sei, dormindo talvez. Tem algumas baladas por aqui que eu nunca fui, gostaria de conhecer.

- Quer ir pra minha casa comigo e Amber?

- hum, acho melhor não.

- Para de ser besta, Ane. Meus pais já estão quase me trocando por você.

ela riu

- Não vou atrapalhar?

- Obvio que não.

- Beleza, eu vou.

- Vai pra onde? - Amber surgiu do nosso lado

- Pra casa dela na ação de graças.

- Sério? - Amber questiona animada - Você vai amar, a ação de graça dos Simmons é definitivamente a melhor do universo!

- Exagerada- digo negando, eu não vejo tudo isso que elas fazem transparecer quando estão na minha casa - É só meus pais fazendo bobeira.

Amber revirou os olhos e prendeu os cabelos pretos no alto da cabeça

- Que tal a gente fazer noite das meninas hoje de noite? - Pergunta Ane

- Você não tá saindo com um carinha? - pergunto

- Estava, ele é chato - Disse

- Depois dizem que eu tenho coração frio - peguei minha garrafa d'água e comecei a beber

- E você e Oliver? - pergunta sorrindo maliciosamente

- Eu estava esperando tocar nesse assunto, acredita que ela estava literalmente sendo tocada e tendo um orgasmo no campo na frente de todo mundo? - Diz Amber

Afastei a garrafa assim que senti a água de alguma forma intalar na minha garganta. De repente eu comecei a toscir bruscamente, esgasgada

- Mentira!- Ane exclama perplexa

- Stacy? - Amber me chama, meu rosto está vermelho, eu não paro se toscir - Céus, eu nao teria aberto a boca se soubesse que iria te matar!

- Tá engasgada? - pergunta Anelise observando eu bater forte no peito, sem conseguir falar. - Amber do céu, o que a gente faz?

Amber soltou os cabelos nervosa sem saber o que fazer

- Eu não faço ideia!

Meu rosto estava mais que vermelho naquela altura, eu sentia que estava sendo sufocada.

- Espera, tive uma idéia! - Amber exalta pegando o celular do bolso e discando um numero. Quando eu ouvi a voz da minha mãe no viva voz eu só tinha certeza que morrer é a melhor opção.

- Oi, Amber! Lembrou de mim? - Minha mãe pergunta - Que som é esse?

- Stacy está engasgando!

- Como assim Stacy está engasgando?

Bebo água tentando parar mas só parece piorar a situação

- Parece que vai morrer de tão vermelha, o que a gente faz? - Pergunta Anelise batendo nas minhas costas com força

- O que diabos causou isso? - Minha mãe pergunta já nervosa

- Eu estava comentando com elas que eu vi ela recebendo uma... - piso no pé da Amber, ela tá louca de falar para minha mãe que eu estava recebendo uma siririca?

- Quem é querida? - meu pai aparece na ligação

- Sua filha está morrendo!

- Diga a ela que estamos esperando ela na quinta!

- Gente, o que devemos fazer? -pergunta Anelise

- Beba muita água filha! - Exclama minha mãe

Anelise praticamente enfia a água guela abaixo em mim. Deus, eu vou morrer hoje!

Então Amber bate com tudo nas minhas costas. De repente, pra ficar melhor essa situação de merda, Oliver e Brad aparece na nossa frente, confusos

- Stacy está morrendo? - Brad pergunta rindo mas quando vê a situação para na hora

Oliver para na minha frente preocupado, eu não consigo respirar direito, sinto minha garganta doer. Merda de Amber e sua boca gigante.

- Ela engasgou com a água! - Anelise exclama

Amber continua batendo em minhas costas

- Amber, como ela está? - Minha mãe pergunta no telefone - Eu achei que estava brincando, mulher! - Meu pai fala no fundo

Quando notei Oliver estava atrás de mim, ele colocou os braços ao redor da minha cintura e começou fazendo aqueles movimentos esquisitos de me puxar contra seu corpo. Algumas pessoas ao redor já observava, morrer me parece a melhor opção.

De repente, Oliver me puxa com tudo, apertando com força minha cintura. O ar que estava preso sai da minha boca, e eu começo a toscir quando percebo que já melhorei.

- Ela está melhor! - Amber diz no telefone pra minha mãe

- Ufa, está viva - Meus pais dizem

Oliver levanta a garrafa que estava na mão de Anelise pra mim. Eu bebo com cuidado, dessa vez, apertando os olhos.

- Da próxima vez fica calada, Amber - Eu digo pra ela que faz sinal de quem está passando um zíper pela boca

Oliver olha pra mim e de repente, da risada. Eu nego com a cabeça, povo maluco.

Fico em pé direito e passo a mão por meu cabelo

- Enfim, nos vemos de noite meninas.

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