Rose é uma jovem DJ, que está enfrentando um dos momentos mais difíceis de sua vida. Sem sua família ela se vê sozinha no seu primeiro mês sem seu companheiro, amigo e amor. Em um momento muito difícil ela conhece um jovem estudante tecnologia chama...
Uma mão em meu ombro, quente, afagava minhas costas como se soubesse o que estava acontecendo.
- Você está bem mesmo? Precisa de ajuda? Se sente bem? Podemos só comprar os cafés...
- Na verdade eu posso comprar os cafés e você volta pro apto e conversamos em casa mesmo.
Em casa? pensei. Não. Está era a minha casa, a casa de Adam, a nossa casa.
- Dona Rose, a senhora está bem?
A voz era familiar, Fran.
- Fran... respirei pesado.- Me desculpe por ontem, eu... eu tava... eu precisava...
Compreensivo, Fran me interrompeu antes que eu desabasse diante deles, de novo.
- Dona Rose, fique tranquila eu compreendo, quando a minha falecida esposa partiu, foi muito duro pra mim, mas graças as pessoas desse prédio e a minha querida Martinha (esposa atual) eu consegui superar. Apesar de terem havido dias muito difíceis, mas a dor passa dona Rose e fica só a saudade e as lembranças.
Meu coração ficou tão aquecido, que tive que abraça-lo.
Nunca fiz isso, não em público e com alguém que não tenho intimidade nenhuma.
Definitivamente minha armadura de durona está com defeito.
- Obrigada Fran, por suas palavras... Espero que chegue logo o tempo da saudade...
Ye pigarrei.
Solto os braços envolta de Fran, que deveria está incomodado ou pelo menos espantado com a minha cena de carência em público.
- Desculpa Fran... - riu de mim - Vamos, Ye. Vamos tomar esse bendito café...
Saiu do prédio com Ye em meus calcanhares e uma sensação estranha, vai ver é porque está garoando hoje. Suspirei. Estou cansada, mas estou de... Será?
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