Partida...

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A noite não foi como achei que seria,tranquila,os sonhos me perturbaram, a noite de um abafado sem fim meu corpo se apossou e numa febre descontrolada me encontrei a delirar:jurei meu pai ver,jurei morte em mim chegar,o medo em mim ficou e junto dele a amanhecer brilhou,enfim acordei...
A manhã brilhou com um toque de mistério todos estavam a pesquisar o significado das palavras que Futuro tinham pronunciado,vários anciões na biblioteca central se encontrava outros grupos juntos estavam a discutir o que as palavras poderiam ser. Rodei durante algum tempo mas lá não queria está,o ar que no normal era acolhedor estava sendo esmagador e não queria deixar eu me concentrar... Enfim em busca de alívio pra casa fui e surpreendido fico ao atravessar a floresta que tem na extensão da minha casa e avistar os dois que ao meus lado estavam quando a história foi mudada.
Ao me aproximar vejo que há uma discussão em curso tento passar despercebido porém sou visto,mas algo que meu pai gostava a me dizer "- quando não se quer enfrentar essa batalha no momento,se retire,se fortaleça e volte a luta,bater em retirada nunca eh sinônimo de derrota." Imediatamente recito as palavras que iriam me salvar e também me condenar por ser usada contra um dos meus... No passar do vento invisível fico e parto rumo a minha morada pra lá buscar entender tudo,pois algo muito sério estava acontecendo, algo no entalhes da magia estava mudando,algo na forma do poder estar pra ser rompido e restruturado de nova forma... Enfim algo estava pra acontecer e tinha que está preparado pra tudo:que tolo fui em pensar nisso...
Os dias foram passando e nada de importante foi falado ou anunciado em meio a nossa comunidade,nesses dias não tive a visita do Markin,nem de nenhum outro bruxo,era somente eu e meus pensamentos. As horas demoravam a passar,os estudos e as pesquisas ja não estavam segurando minha concentração,meu senso de urgência tinha sido desligado e algo gritava dentro do meu ser mas não sabia se poderia ser feito e o único a quem poderia recorrer não estava aqui pra poder ser procurado,então a sua procura fui. Ao buscar Markin fui informado que ele tinha viajado pra seu antigo lá pra fazer alguns trabalhos e pesquisas ao redor da sua antiga cidade, prestando meus respeitosos votos de boas tardes partir em direção do desconhecido pois sim desconhecido pois não tinha saído da minha cidade até o momento em que minha vida se encontrava mas sentir no fundo do meu ser na essência da minha alma que essa viagem seria importante mas como ir,o que fazer quando chegar,onde seria, enfim me ocorreu o pensamento dos dia que Markin veio me visitar, sempre antes de chegar a faixa territorial da minha casa ele mandava um globo de luz e esse anunciava sua presença com o tom de voz do mesmo:na primeira vez que vi achei que o globo era um demônio que havia roubado a voz do Markin mas assim que fiquei mais velho o mesmo me explicou do que se tratava e me disse que só duas pessoas sabiam fazer:uma era ele e a outra a algum tempo estava morta. Ao lembrar disso e ligar a amizade do Markin com meu pai fui de encontro ao livro de feitiços que ele me deu,folheie e achei diversas coisas que precisaria mas havia esquecido que ali estavam,por fim no rodapé de uma página,achei uma citação que me deixou confuso;"para me comunicar com aquele que amo e só nós dois sabemos,um segredo que carregamos e pra o sempre levaremos" e junto da citação o feitiço com uma observação"da luz a escuridão que  minha voz seja ouvida por aquele que desejo,por aquele que almejo"a observação não era a letra do meu Pai isso logo notei,mas sabia que era a letra de alguém muito importante pra está presente no livro de feitiços,assim recitei o encantamento e no fim quando o globo de luz na minha frente se fez presente me foquei na observação"pense em quem vc deseja se comunicar" e assim fiz, fixei o pensamento no Markin e mandei uma mensagem que achei tudo dizer em pouco tempo; "-estou indo ao seu encontro".
Depois de tudo arrumado,estoque de suprimentos já guardado na mochila e com tudo que necessitaria em mãos,passei a proteger as únicas coisas que me restavam minha mente de curiosos e minha casa de invasores depois das proteções erguidas ao caminho do horizonte me pus a ir ...
Minha jornada ao desconhecido começou com um presságio estranho,ao sair da minha cidade sinto o vento com a voz de Futuro pronunciar"- Que seja de aprendizagem e descobertas a sua jornada pássaro". Confuso fiquei mas continuei a prosseguir o mundo me tinha e em busca do Markin e do que o meu interior almejava passei a seguir.
Os dias de viagem já chegavam a três e nada havia visto devido escolher o caminho das florestas e não adentrar em nenhuma cidade,avistei algumas residências bruxas mas prosseguir sem parar,na noite uma barraca era improvisada com o máximo que sabia fazer com meus poderes mas que também não afetasse a natureza que estava ao meu redor,os animais,ninfas, gnomos e outros seres da natureza vinham ate mim com frutinhas, ou com intuído de conversar ou até mesmo no caso de alguma me pregar travessuras,e assim foi se passando os dias...
No início do décimo segundo dia notei que a floresta estava a se acabar e nas cidades teria que entrar,então no mais normal me portei e aí sim minha jornada se veio a iniciar, sentir ao atravessar o portão daquela cidade que em comparação a outras que pra trás ficaram parecias ser imensamente grande,que ali naquele lugar eu iria encontrar algo de muito importante pra mim,pra outros,pra todos assim fui com esse sentimento tomando conta do corpo e me deixando eufórico.
Andei vendo casas,hospedarias, tabernas,mas pouco sabia dos costumes dos humanos nao mágicos pois poucos foi minha interação com ele pra saber como proceder em questão de seus lares e lojas,mas ao me aproximar de uma taberna que exalava o cheiro divido outro ser tbm se encaminhava pra ela lá chegando só abriu a porta e entrou:nada foi falado,nada foi recitado,somente abriu e entrou e assim fui e  pela primeira vez adentrei num ambiente não mágico,ao entrar noto que estava um pouco vazia mas quente dentro do ambiente,o cheiro do leitão vinha de um outro cômodo que era delimitado por uma simples porta,o homem que antes de mim entrou estava uma mesa a uns pés de distância da onde me encontrava,ao me avistar ele grita
Aldeão: - Margareth, venha que tem outro freguês.
Margareth: - Ja estou indo,sente em qualquer mesa senhor,que já vou servi-lo.
Acho que isso foi dirigido a mim e assim me sento numa mesa próxima a  porta que a qualquer sinal de perigo estaria fora rapidamente,ao sair da porta em direção de onde nós estávamos a mulher que notei se chamar Margareth olha pra mim e ali nossos olhares se ligam e tenho a total certeza que na minha frente se encontra uma bruxa.

Contagem Regressiva Para O ComeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora