O Amor De Um Viking (Concluído)

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— Achei tudo aquilo estranho demais e quando sai da academia, fiquei parada dentro do meu carro um pouco distante, apenas para colocar a cabeça no lugar, no fundo eu sabia que você não tinha feito nada mas ainda fragilizada com tudo que passei, agi daquela forma sem pensar. E então eu vi a tal da Carla entrando em um carro, mas não qualquer carro, era o carro do Caleb. De imediato percebi o que estava acontecendo, era um armação dos dois e quando fui confrontá-lo, ele confessou.

— Filho da puta, eu vou acabar com a raça daquele desgraçado de merda! —mesmo já tendo noção que Caleb havia armado isso, senti a raiva me dominar e acabei socando o sofá.

Por sorte, meu filho estava entretido demais fazendo bagunça.

— Continua. — ela engoliu em seco.

— Mais tarde fui até sua casa para me desculpar com você e falar o que realmente aconteceu, mas então vi um carro diferente do lado de fora e quando me aproximei da janela vi você com uma mulher quase nua ajoelhada na sua frente.

Puta que pariu! Mas que grande merda!

— Eu não quis ficar para ver o que já estava bem claro diante dos meus olhos, mas o que eu poderia exigir depois da forma como te tratei, desconfiando e falando o que sabia que machucaria você? Mas eu senti o que jamais havia sentido antes, doeu mais do que uma facada e quando você mandou aquela mensagem, pensei que havia perdido você para sempre, que tinha desistido da nossa família e quando tentei te ligar e mensagens que não foram respondidas, tive certeza.

— Diana, você confia em mim? — perguntei erguendo seu queixo para olhá-la nos olhos.

— Sim, eu confio. Me sinto péssima por ter desconfiado, me perdoe por isso. Mas agora eu só preciso saber se desistiu, se esteve com aquela mulher na sua casa...

— Prometo que nunca irei mentir para você. Eu nunca menti, tudo que fiz antes foi omitir algo para te poupar de coisas piores, mas mentir não.

— Então me diga a verdade.

— Depois da forma como você saiu da academia, eu fiquei muito puto por você ter pensado que eu seria capaz de fazer uma coisa daquelas com você, fiquei com muita raiva e estava decidido a não te procurar mais. Mais tarde fui visitar meu pai e ao sair de lá parei em um bar para beber, fiquei até cair e quando o bar estava quase fechando, a bartender se ofereceu para me levar em casa, eu induzido pelo álcool deixei. Assim que chegamos, ela tirou a roupa e veio para cima de mim mas eu a impedi antes de fazermos qualquer coisa.

— Promete que está falando a verdade? Por favor... — a aflição estava estampada em sua face.

— Sim, eu disse a ela que não podia e não queria fazer aquilo.

Diana colocou a mão sobre o coração e soltou um suspiro.

— Graças a Deus. Eu pensei que iria morrer de ciúmes, de raiva de mim mesma. Eu não desejo isso para ninguém, ver a pessoa que você ama com outra. É horrível.

— Agora você entende o que eu sentia quando você queria me esconder do Caleb ou não se decidia se iria me dar outra chance ou não.

— Eu nunca te dei a resposta em palavras, mas minhas atitudes não demonstraram o quanto eu te amo e te quero por perto? Eu só estava com medo de me render totalmente e te perder de novo porque eu te amo demais, eu te amo muito mesmo.

— Eu também amo você princesa e sinto muito por ter se decepcionado outra vez com um homem.

— Caleb pode ter sido uma boa pessoa para mim nesses dois últimos anos mas ele não deveria ter armado algo tão baixo assim. Você precisa saber que desde o momento que voltou, eu nunca pensei em outro homem, nunca pensei em nada que não fosse ficar com você, nunca houve a dúvida de verdade se eu iria te perdoar ou te dar outra chance, isso já estava decretado. Eu só tinha medo.