UM

73 0 0
                                    

meu pai sempre dizia que a melhor maneira para aprender uma profissão e passar cada segundo observando alguém a exercendo.

"para conseguir chegar ao topo , você precisa começar la embaixo" , ele me disse . " seja a pessoa sem a qual o CEO não pode viver. seja seu braço direito. aprenda tudo sobre seu mundo, e ele ira te contratar assim que você receber o diploma."

eu me tornei indispensável. E definitivamente me tornei o braço direito. acontece que, neste casa , o braço direito frequentemente queria estrangular o pescoço daquele maldito.

meu chefe, o sr. bennett Ryan. um cretino irresistível.

meu estomago se embrulha so de pensar nele: alto, bonitão e completamente cruel. ele era o babaca mais egocêntrico e convencido que eu já tinha conhecido. eu ouvia as outras mulheres do escritório fofocando sobre suas escapadinhas e ficava pensando se um rosto bonito era tudo que ele precisava . mas meu pai também dizia: " você vai perceber cedo na vida que a beleza e apenas seperficial, mas a feiure se estende ate os ossos" . eu tive minha quota de homens desagradáveis nos últimos anos , namorei alguns no colegial e na faculdade . .mas foi o campeão.

-ola, srta. mills!- o sr. Ryan estava de pe ao lado da porta da minha sala, que servia de recepção para o escritório dele . sua voz estava melosa, mas era uma docura toda errada ...como mel que foi congelado e que agora estava começando a rachar.

depois de derramar agua no meu celular, deixar cair meu par de brincos na lixeira, e receber uma pancada na traseira do meu carro na via expressa e ter esperar a policia para ouvir aquilo que eu já sabia - que a culpa foi do outro motorista -, a ultima coisa que eu precisava naquela manha era aguentar o mau humor do sr. Ryan.

pena que ele não tem nenhum outro tipo de humor.

-bom dia? sera que você não quer dizer "boa tarde" , srta. mills? que horas são nesse seu mundinho?

eu parei e encarei de volta seu olhar gelado. ele era uns bons vinte centímetros mais alto do que eu, e, antes de trabalhar para ele, eu nunca tinha me sentido tao pequena. fazia seis anos que eu trabalhava para a Ryan para a empresa de sua família , há nove meses, eu comecara a usar salto alto para poder encara-lo no mesmo nível. mesmo assim, ainda precisava levantar o queixo para olhar em seus olhos, e ele claramente sentiria sadisfacao com isso, deixando escapar um certo brilho naqueles olhos castanhos.

cretino irresistivelWhere stories live. Discover now