Charles Leclerc in my life {Concluída}

Capítulo 5

    Duas semana depois

       Notei a ausência de Caleb na aula ,fiz o possível para manter a concentração. No final da aula de física, como de costume fui para o refeitório e me sentei na mesa que ficava perto da árvore. 

— Esta me evitando ?. — me assustei com a forma que Caleb chegou até mim. Seu olhar era de raiva e frustração, um boné escondia seus cabelos negros, seu uniforme estava meio amassado e sua calça jeans era mais escura que as outras. 

— Que susto garoto. — voltei minha atenção para minha bandeja. 

— Amanda Crawford me responda! Você não atende minhas ligações. Por que ?. — respirei fundo lhe olhando 

— Para de agir como se fosse meu namorado, Eu estava ocupada não pude atender. — me levantei pegando a bandeja. 

— Estava ocupada falando com aquele Charles lá! — olhei para ele boquiaberta, notei também que haviam alguns grupos ao nosso redor murmurando um para o outro.

— Não lhe devo satisfação. — caminhei até a saída do refeitório.

(…) 

          Depois da escola fui até um dos meus lugares favoritos, era uma trilha pequena não era longa, ela acabava em uma colina não muito alta. Me encostei na cerca de madeira. Sempre que vinha aqui era para pensar, o sol brilhar dava para se ouvir o canto dos pássaros. Era chato viver em uma cidade tão bonita e não pode aproveitar. 

Voltei a realidade. Eu tinha que voltar para casa antes do meu pai, caminhei pela calçada sem pressa. A cidade em dias de semana é uma loucura,cheguei em casa e estranhei o carro parado ali em frente. Subi os três degraus que haviam. Entrei correndo para o meu quarto, estava precisando de um banho. Depois do meu banho desci a escada, saindo de casa indo até a varanda vendo meu pai. 

— Amanda. — ele estava sentado na cadeira de balanço. 

— Pai! Eu posso explicar... — eu pensei que ele me daria um sermão daqueles. 

— Quando iria me contar que está falando com um cara chamado Charles ?. — meu peito gelou ao ouvir aquilo. Minha respiração ficou descontrolada. 

— Quem te disse isso ?. — a pergunta saiu baixa. 

— Caleb. — senti vontade de socar a cara do Caleb. 

— Olha pai... — minhas palavras foram interrompidas

— Não quero mais que você fale com esse homem e se me desobedecer vai ficar sem internet por um bom tempo! — seu tom era ameaçador 

Nem percebemos que um carro havia parado em frente de nossa casa. Uma mulher loira desceu do veículo e logo em seguida uma garoto com mais ou menos quatorze anos a acompanhou. Ela veio ao nosso encontro parando perto da varanda. 

— Scoot ?. — ela pronunciou o nome do meu pai com uma emoção. 

— O que faz aqui ?. — meu pai se colocou em minha frente. 

— Eu vim ver minha filha. — suas palavras me fizeram sentir algo dentro do peito. 

— Quem é essa mulher ?. — perguntei me colocando de lado para encarar meu pai.

— Sou sua mãe, Amanda. — ela veio para me abraçar mais eu a afastei. — Eu vim ver como você está minha filha.— me virei abrindo a porta e entramos na casa. 

— Por que não entra — meu pai me olhou incrédulo com o meu convite. — Se foi embora e voltou, deve haver uma explicação. 

— Sim, sim. — ela parecia mais surpresa que meu pai.