Meu filho encostou a cabeça no meu peito como se tivesse me confortando, não consegui mais me conter e deixei cair algumas lágrimas enquanto abraçava a pessoinha mais importante da minha vida.

Não demorou muito para que ele dormisse e assim ficamos pelo resto da tarde, grudados. Estava quase anoitecendo quando eu arrumei Charlie para levá-lo de volta, também tomei um banho, vesti uma calça jeans e uma camisa de botões preta. Passei um pouco de perfume e sai rumo a casa de Diana.

No caminho decidi enviar uma mensagem avisando que estava indo entregar o bebê na casa dela, que não iria para a loja, assim ela estaria lá quando eu chegasse ou chegaria logo depois de mim.

Como eu estava a pé e ela tinha carro, acertei em cheio quando disse que ela já estaria lá, as luzes da casa estavam acesas e o BMW preto estacionado na garagem. Com o coração acelerado, pisei no gramado indo em direção a porta para tocar a campainha. Quando cheguei mais perto havia um outro carro na frente do dela, um Toyota Corolla azul escuro.

Meu estômago se contraiu. Tinha mais alguém lá e só quem me veio a mente foi Caleb. Essa percepção me fez ficar ainda mais triste, enquanto eu tinha perdido dois anos da minha vida preso, ela estava livre e seguiu em frente assim como eu queria. Porque fora para isso que eu fiz o que fiz, para que ela seguisse em frente, que fosse feliz.

Apertei o botão ao lado da porta e em menos de um minuto ela foi aberta. Ali estava Diana, a cada dia mais bonita, pensei em sorrir para ela mas logo um homem de óculos apareceu, era o cara da praia, Caleb. Ele pôs a mão na cintura fina dela e me encarou.

— Por que não o levou para a loja como havíamos combinado? — perguntou-me. Engoli em seco olhando a mão do filho da puta na cintura dela.

— Porque eu não quis. Essa situação é uma grande merda e eu não vejo mal nenhum em trazer o meu filho até a porta da casa da mãe dele e não numa maldita loja onde o entregaria na mão de alguém que nem conheço.

— Me dá ele aqui. — o pegou dos meus braços dando vários beijos nele — Estava morrendo de saudades já meu amor.

Caleb limpou a garganta.

— Como a Diana disse, você deveria ter seguido o acordo que fizeram e ido entregá-lo na loja. — vá se foder otário do caralho.

— A partir de hoje quero pegá-lo com você e devolvê-lo a você. — exigi falando diretamente com Diana. 

— Você não está em condições de exigir nada por aqui. Sumiu por dois anos e agora aparece do nada querendo fazer o que quer? — Caleb disse.

— Por que você está se metendo? Isso é sobre o Charlie, que é meu filho com a Diana, isso quer dizer que o assunto é entre mim e ela. — gesticulei com o sangue começando a esquentar.

Eu precisaria me segurar para não quebrar a cara dele na frente do bebê.

— O Charlie também é meu filho, pode não ser de sangue mas me considero como tal, visto que estive aqui para ele e para a mãe dele quando mais precisaram e você não estava. — disse Caleb pegando o menino do colo de Diana.

O bebê não pareceu ter gostado muito, começou a se contorcer e a chorar.

— Ele nunca será seu filho, nem de consideração, nem de porra nenhuma. Ele é MEU filho, tire suas mãos dele agora mesmo. — fui para cima de Caleb e tomei Charlie dos seus braços — Ele nem gosta de você, veja como chorou no seu colo, ele nunca chorou comigo.

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O Amor De Um Viking (Concluído)Where stories live. Discover now