Meu coração parecia ter sido arrancado, esmagado e enfiado no meu rabo. Ela tinha desistido de mim. Ela seguiu em frente. Mas não era isso que eu queria, porra? Não foi por isso que fiz o que fiz?

— É aquele cara da praia?

— Você estava me seguindo?

— Não. Foi uma coincidência.

— Bem, não importa. Não é da sua conta. Me deixe ir, tenho coisas a fazer. — tentou se desvencilhar dos meus braços.

— E o seu filho? Eu vi ele com vocês na praia e ouvi você falar dele hoje. Charlie... — ela engoliu em seco e seu rosto ficou pálido. — Diana...

— O-o que que tem ele? É meu filho. Fique longe de nós dois.

— Por que eu senti algo diferente quando olhei para ele na praia e quando você disse o nome dele lá dentro? — meu peito ardia.

— Por que está fazendo isso comigo? Por que voltou depois de tanto tempo? Por que, Hugh?! — seus olhos estavam novamente cheios de água.

— Está mudando de assunto. Não quer falar sobre o bebê? Por quê? — respirei fundo e ganhei coragem para perguntar — Porque ele é meu filho, não é?

Diana engoliu em seco permanecendo em silêncio e isso respondeu minha pergunta.

— Eu quero vê-lo. — disse eu, ansioso.

— O Charlie é meu filho. Só meu. Ele não tem pai. Agora vai embora, suma de novo como fez nos dois últimos anos.

Doeu, princesa.

— Não estou convencido disso. Eu estou de volta agora e não vou a lugar nenhum. Vou te dar o tempo que precisar para querer me ouvir, depois que me deixar explicar tudo, juro por Deus que vou embora e você nunca mais verá meu rosto na vida. Aqui está o número do meu celular, me chame a qualquer momento que eu vou.

Ela pegou o papel da minha mão com fúria e então eu a deixei entrar no carro. Observei o automóvel ir para longe levando meu coração dentro dele. Estava nas mãos dela nosso destino, eu só esperava que ela me aceitasse de novo e mesmo que isso não acontecesse, aquele menino era sim meu filho e eu não iria desistir tão fácil.

Mesmo despedaçado eu fui trabalhar, não podia faltar no meu primeiro dia no emprego novo. As cinco horas se passaram até que rapidamente, eu me distrai parcialmente enquanto auxiliava jovens e adultos a aprender box.

Uma semana se passou, eu continuava atormentado pelo fato dela nunca ter ligado, dela ter dito que o filho era só dela. Eu não podia de forma alguma pressioná-la, dei o tempo que ela precisava mas eu queria conhecer o bebê, queria saber dele.

Sobretudo eu respeitei seu tempo. E mais duas semanas se passaram. Eu descontava toda minha frustração em treinos pesados na academia, socando sacos de box e até bebendo em um barzinho ao lado. Várias mulheres davam em cima de mim, muitas vezes me senti tentado, eu estava há muito tempo sem mulher, todavia a única que eu queria, me odiava e já tinha um homem em sua vida.

Eu sonhava todos os dias quando eu voltaria a colocar minhas mãos em Diana, reconquistá-la e fazê-la minha de novo. Mostrar a ela que nenhum outro homem iria lhe dar tanto prazer como eu.

Hunter já confiava em mim a ponto de deixar a academia em minhas mãos para que eu fechasse. E então quase três semanas depois, tive uma surpresa quando estava saindo do trabalho por volta das onze da noite e encontrei um BMW parado em frente a academia.

O vidro baixou e eu a vi, me encarando.

— Oi. — falei sorrindo. Meus batimentos cardíacos estavam acelerados.

O Amor De Um Viking (Concluído)Where stories live. Discover now