— Tudo bem? — Yuta perguntou casualmente após se perfumar.
— Claro. — O chinês demorou um pouco a responder.
— Amo você. — Deixou um beijo demorado na testa do menor e saiu do quarto, apressado. O menor o seguiu de braços cruzados e observou os dois homens sérios irem em direção à porta.
— Boa sorte. — Desejou, doce, ainda que estivesse meio chateado.
— Obrigado, meu bem. — O japonês agradeceu e selou os lábios de Sicheng por um curto tempo, acenando com a mão depois de entrar no elevador.
Fechou a porta e sentou no sofá, pensativo. Assunto de adulto? Hm.
Então fez o que o dominador pediu. Esperou até anoitecer, e depois de assistir Your Name pelo que devia ser a décima segunda vez, preparou uma salada fria e grelhou frango com legumes. Voltou pro quarto e falou com os amigos até ouvir a porta da frente ser aberta.
Encarou a porta do quarto com expectativa e sorriu leve quando Yuta deixou as duas mãos descansarem na cintura. O maior sorriu e ofegou um "ufa!", sorrindo.
Plantou um beijinho na testa e outro nos lábios do menor, tirando três botõezinhos das casas da própria camisa preta.
Seguiu pro banheiro e tomou um banho frio rápido, saindo com a toalha na cintura. Vestiu uma calça folgada e passou a toalha pelo corpo e pelos cabelos algumas vezes, vendo que Sicheng o olhava com um sorrisinho bobo. Deitou ao lado do submisso e estendeu um braço, o chamando pra deitar ali; ele foi sem nem piscar.
— Como foi lá? — O menor perguntou.
— Foi bem. Somos bons com assuntos chatos. — Disse tranquilo enquanto começava carinhos despretensiosos pelas curvas do Dong.
— Já tinha acontecido isso antes? — Sicheng perguntou e sentiu um aperto bom na coxa.
— Não... eu fiquei surpreso quando me disseram. — Disse baixinho e continuou com o carinho bom, passando a palma da mão pela barriguinha do chinês.
— Já está tudo resolvido? — Ele mordeu o lábio ao sentir os dedos atrevidos do dom alcançarem seu piercing como fez de tarde.
— Também não... ainda. — Explicou e juntou mais a cabeça do menino ao próprio peito, iniciando um cafuné.
— O que houve, hm? Por que não posso saber? — Sicheng fez manha e apertou as pernas.
Delicadamente, Yuta segurou com as próprias pernas a do namorado, o obrigando a deixá-las bem abertas.
— O que aconteceu? — Sicheng voltou a perguntar. Yuta apenas deu um beijinho no topo de sua cabeça e parou o cafuné, levando a mão até sua boca e impedindo que continuasse falando.
— É assunto de adulto. — Ele repetiu, com um beijo carinhoso no mesmo local de antes.
— Eu já entendo algumas coisas, pode me dizer. — Sicheng murmurou com dificuldade, querendo saber o que tinha sido tão importante para abandonar uma preliminar.
— Não quero brigar com você, meu bem. — Yuta disse num tom com mais carinho do que ameaça.
— Não precisa brigar. É só contar. — Disse com a mesma dificuldade de antes e sentiu um aperto mais forte que os outros na coxa.
Yuta nada disse. Fez um carinho breve na barriguinha do pequeno e desceu a mão até o elástico da peça íntima.
Acariciou o membro pouco teso por cima do tecido fino e sentiu o reflexo de Sicheng ao tentar fechar as pernas. Ele fechou os olhos e sentiu um sopro discreto em seu rosto, então abriu. Viu o dominador sorrir de lado e piscar um dos olhos. O chinês sorriu como conseguiu.
capítulo cinquenta e sete;
Începe de la început