Quando estava prestes a abrir a porta para sair, meu celular começou a tocar e novamente era o encosto do Jeremy. Que inferno, ele não estava preso?

— É o seu namoradinho? — perguntou desdenhoso.

— Você sabe mais do que ninguém que esse infeliz não é mais nada meu! — ralhei com ele.

Fui para o lado de fora e atendi a ligação disposta eu mesma a dar um basta nisso.

"O que quer, inferno?" Gritei.

"Diana, você precisa me ajudar. Me perdoe por ter enganado você, eu consegui um advogado para me tirar de lá mas agora estou devendo ele. Juro que já aprendi a lição, me perdoa."

"Vai se ferrar, imbecil! Acha que irei fazer papel de trouxa outra vez? É o cúmulo que você ainda tenha coragem de me ligar. Pare de me incomodar ou eu terei que trocar de número para nunca mais ouvir sua voz ou saber da sua existência? Quero mais é que você vá se foder!" Desliguei.

Eu estava com tanta raiva que lágrimas quente começaram a escorrer dos meus olhos. Rapidamente disquei o número da minha mãe e por sorte consegui completar a ligação.

"Oi, meu amor! Que dificuldade para falarmos com você." Disse ela e eu soltei um soluço.

"Por favor, mãe... O Diego ainda não voltou com o jatinho?" Perguntei tentando disfarçar o choro.

"Ainda não, filha. Você está bem?"

"Sim, mãe. Estou bem sim, só não queria passar mais nenhum dia nesse lugar. Tenta dar um jeito para mim, não há como fretar um jatinho?" Ouvi murmúrios cortados.

Sinal de merda!

Tentei retomar a chamada, mas sem sucesso. Então simplesmente sai andando pela vila em busca de algum lugar para me refugiar. Estava próximo o dia da minha partida e nos distanciarmos era o certo a se fazer, uma vez que eu já tinha sentimentos por Hugh e não era correspondida.

Chegando a uma distância longa, passei pelos grandes portões e vi as tendas de comércio, me sentei perto de uma que parecia vazia e ali fiquei olhando para o nada durante vários minutos quando de repente avistei a figura máscula do meu viking a minha frente.

— Oi. — disse ele.

— Oi. — respondi. — O que está fazendo aqui?

— Vim te buscar para almoçar comigo na Zarah, ela pediu para que eu te chamasse.

— Diga a ela que agradeço a gentileza do convite mas estou sem vontade de comer. — ele pareceu chateado com minha resposta.

Fiquei confusa, não era isso que ele queria? Distância de mim? Quanto menos horas eu passasse perto dele, melhor seria para nós dois, mesmo que o pensamento de não vê-lo mais durante o dia fizesse uma sensação de melancolia se instalar em mim.

— Você precisa ser comida. Não pode ficar com fome. — piscou para mim dando um sorriso cínico.

— Para com isso! — exclamei irritada.

— Parar com o que? — perguntou. Abri a boca chocada com tanto cinismo.

— Não seja cínico! Você fica falando frases ambíguas e quando eu peço para repetir, você sempre muda uma sílaba fazendo eu me passar por doida e surda.

— Me perdoe por isso mas não posso controlar, é legal provocar você, ver como fica vermelhinha.

— Você não pode controlar suas piadinhas para brincar comigo, mas controla muito bem seus impulsos sexuais. — murmurei um pouco alto demais.

O Amor De Um Viking (Concluído)Where stories live. Discover now