capítulo-27

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Ai a gente se via quase sempre , no serviço dele e no meu, a gente dava sempre um jeito para se ver.

Fui ver ele num serviço e ele disse :
Ana a tua casa ainda está de pé?
Olhei para ele soltei um sorriso, fechei e abre os olhos e disse:
Sim ainda existe e está num mesmo lugar.
Nesse momento a noiva dele apareceu , e eu saí daquele meio .

Algum tempo depois chegou o dia do meu casamento e ele ficou lá contribuído, para que tudo saísse bem. Eu casei e o meu primeiro homem estava lá sorrindo para mim, piscando o olho,  não  tirando o olhar dele em cima de mim , ele piscou o olhar dele várias e várias vezes naquela noite.

Daí a gente falava muito mas nunca tocamos  na nossa história, talvez a gente teve medo de voltar a viver o passado e lembrar momentos ruins , medo de se machucar ou de dar espaço a reabertura de feridas , mas uma coisa era verdade e aos olhos de todos estava lá a verdade a gente nunca deixou de se amar.

A gente passou a falar com mais frequência mas nunca tocamos num passado, nunca me passou pela cabeça lhe perguntar porque ele largou a minha mão? Porque ele me deixou segurar aquela tempestade sozinha? Porque ele me deixou enfrentar aquilo sozinha?

Nunca soube o que lê levou a se afastar de mim? Nunca soube o porque? E a verdade é que eu com o tempo decide nunca saber porque ele se afastou...

Meu primeiro homemWhere stories live. Discover now