TRINTA E NOVE

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Uma música lenta e sensual começou a tocar e eu me aproximei da pequena reunião onde ele conversava alegremente.

– Com licença, rapazes, posso roubar David um pouquinho?

– Ele é todo seu, mas lembre-se de nos emprestar de vez em quando. – Antony brincou e nós rimos.

– Algum problema, meu amor? – David perguntou enquanto eu o arrastava para o espaço onde algumas pessoas já dançavam.

– Só quero dançar um pouco com o meu namorado. – David sorriu ao ouvir minha resposta.

Me aproximei dele colando nossos corpos. Meus braços se apoiaram em seus ombros e os dele em minha cintura e costas. Meus dedos entraram por seus cabelos e eu logo pude ouvi-lo suspirar. Aproximei meu rosto do dele e mordi o lóbulo de sua orelha. David sorriu. Ele me conhecia bem, mas ainda não foi o suficiente.

Continuei dançando, sentindo o toque de nossos corpos, observando cada reação dele. David sorria e tentava desviar sua atenção, sem sucesso. Desci suas mãos em minha cintura para a minha bunda e ele apertou levemente. Sua boca se mexeu formando um "gostosa". Eu estava conseguindo.

Me virei de costas sem descolar nossos corpos. Apertei seus braços ao redor de mim e pressionei minha bunda contra ele. Nós estávamos agarrados e quase não saíamos do lugar, dançando sem mover os pés. David colocou meus cabelos para o lado e beijou meu pescoço levemente. Soltei uma lufada de ar e pude senti-lo sorrir atrás de mim.

– O que você está querendo, Livia? – David sussurrou baixinho me virando de frente pra ele.

– Que você cumpra o que disse.

– O que exatamente? – Ele sorriu.

– Que me leve pro quarto e não me deixe sair de lá. – Mordi o lábio.

– Seria falta de educação com nossos convidados. – Ele olhou em meus olhos sorrindo.

Desci minha mão lentamente por seu abdômen definido até chegar em seu membro completamente duro. Eu o apertei gentilmente e aproximei meu rosto de seu ouvido.

– Eu sei que você quer. – Sussurrei. – Por favor, me leva pro quarto.

– Quem liga pra educação, não é? – Ele disse sorrindo e me puxando pelo braço discretamente para o quarto.

David entrou depois de mim, fechando a porta atrás dele. O som abafado da música e de todas as pessoas presentes na casa criava o ambiente perfeito para que ninguém nos ouvisse. David andou até mim com passos largos e me agarrou com desejo e um certo desespero.

– Usar um vestido desses é provocação.  – David me olhava dos pés a cabeça. – Eu queria rasgá-lo, mas adoraria ver você usando-o mais e mais vezes. – David acariciou meus braços.

Ele desceu as alças do meu vestido lentamente. O mesmo caiu sobre meus pés revelando meus seios descobertos e minha minúscula calcinha branca. Segurando minha mão ele me ajudou a sair completamente do vestido.

– Será que dá azar rasgar calcinha branca no ano novo? – Ele perguntou fingindo estar pensativo.

– Eu acho que não... – me aproximei dele. – Acho que eu estou olhando pra minha sorte nesse exato momento. – Sorri pra ele.

– Livia... – Ele me agarrou e me beijou apaixonadamente.

Eu mordi seus lábios deixando nosso beijo mais selvagem. O puxava pela camisa para mais e mais perto de mim. David parou o beijo e olhou em meus olhos. Descendo suas mãos para meu quadril ele agarrou a minha calcinha. Com um único e preciso puxão ele a rasgou. O som do tecido se desfazendo ecoou pelo quarto. A leve dor em minha bunda me deixou ainda mais molhada. Soltei um leve gemido.

Não se apaixone por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora