Então fomos até a secretaria e, para a nossa sorte, ainda restavam 5 vagas para a excursão. Pegamos os papéis, nos despedimos e fomos direto para as nossas casas.

Ao chegar em casa (isso provavelmente uma da tarde), vejo a mesa da pequena cozinha arrumada para o almoço, e nela estava a melhor comida desse universo inteiro... torta de carne com cebola roxa e bacon! Junto dela tinha um pouco de batatas fritas e um suco de maçã para acompanhar. Cumprimentei minha mãe e perguntei qual era a ocasião do momento para ela elaborar tais pratos. Ela, toda animada, respondeu:

- Meu filho, acho que está na hora de fizermos um passeio em família, já que faz anos desde que visitamos algum país. E também, eu recebi meu salário da universidade e podemos ir para onde você quiser, meu bem. Podemos até conhecer o Brasil, ir naquelas praias lindas do Rio de Janeiro como nós já planejávamos visitar, lembra?

Nessa hora me senti muito mal em perguntar a ela sobre a excursão... mas eu queria muito ir! Eu só não queria magoar os sentimentos dela, já que, por conta da escola e o trabalho dela como professora, não conseguimos nos ver muito (normalmente só para o almoço e jantar). Mas, quando eu pensava nisso, uma voz dentro da minha cabeça insistia para eu perguntar para ela... "Vá, jovem Oliver, ela vai deixar". Eu então me arrisquei e fiz a pergunta:

- Mãe... tem essa excursão de uma semana nas férias que a escola está promovendo... eu gostaria de saber se eu poderia ir... o Denver e a Max também vão comigo... a gente vai passar 1 semana no submundo! Vai até conhecer o palácio do papai...

- Filho... eu-

- Eu entendo se você não deixar... é só que... isso é uma oportunidade única para eu buscar respostas. Preciso conhecer mais sobre minhas origens, os poderes que eu possuo, o pai que eu nunca conheci... – Disse desanimado.

- Oliver... eu nem sei o que dizer. Me desculpe por nunca falar muito sobre o seu pai. Eu tive uma relação com ele há muitos anos atrás... E então depois que eu engravidei de você, ele simplesmente desapareceu, me abandou... nos abandonou. Seu pai é não é uma boa pessoa. Ele nunca nem veio nos visitar quando você era pequeno. E depois que eu comecei a perceber que um de seus poderes começou a desabrochar eu resolvi te colocar na escola preparatória para ver se você poderia controlá-lo e aprender a usar outros que você possa ter para se defender do mundo...

- O que você quer dizer com "se defender do mundo"? E que poder era esse?

- Digamos que, Hades tenha vários inimigos... e, bem, por você ser um dos filhos dele, isso te faz alvo de seres ruins tentando deixar Hades irritado. Sobre o seu poder... você tem a capacidade de não pegar nenhuma doença mundana...

- O quê? Sério? Mas, então como é que eu nunca fui atacado antes?

- Porque a escola te protege. Ela está cheia de guardas e professores totalmente treinados para qualquer um que tentar invadi-la. Escuta, eu só quero que você fique seguro, meu filho. E ir até o submundo pode ser perigoso, mesmo acompanhado de seus amigos e professores.

- Mãe, isso é importante para mim. Se eu descobrir mais sobre meus poderes eu posso saber mais como me defender... além disso, que lugar mais perfeito do que o inferno para descobrir?

- Oliver White! Não brinque com essas coisas, isso é sério. Você e qualquer semi-deus daquela escola podem ser atacados por qualquer um.

- Só confia em mim... já está mais do que na hora de eu aprender a me virar e lutar.

- Mas você não tem aulas de combate na escola?

- Tenho mãe, mas sempre acabam batendo em mim... E outra, os professores nem ensinam direito. Só dão espadas e lanças para os alunos e esperam que os instintos de cada um mostrem o que fazer! Nunca deu certo comigo...

- Meu Deus eu pago essa escola pra quê? – Disse, fazendo careta – Olha, tudo bem, eu deixo. Você só tem que me prometer que vai sempre manter contato e se acontecer alguma coisa você vai voltar direto para cá.

- Obrigada mãe, de verdade.

- E tem mais uma coisa... seu pai costumava me dar pequenas lembranças das vezes que nos encontrávamos, e uma delas é isso...- Disse, abrindo uma gaveta de um armário próxima da mesa de jantar e tirando uma pequena pulseira vermelha e preta com uma pedra branca em cima dela – Essa pulseira possui um pequeno poder de tornar invisível aquele que a coloca-la. E também, se a pedra for quebrada, tem poderes curativos para qualquer ferida existente. Só precisa beber o líquido dentro dela. Mas tome cuidado, não deixe isso cair em mãos erradas. E não conte para ninguém sobre ela. Ela serve somente para a sua segurança, em caso de perigo, ok?

- Nossa mãe... muito obrigada mesmo. Mas fica tranquila que vai dar tudo certo. Agora, você pode preencher a autorização? Ah, e eu prometo que quando eu voltar a gente vai para qualquer lugar do mundo, onde a senhora quiser! – Exclamei, quase que gritando de alegria.

- Tudo bem, mocinho. Agora trate de comer o jantar porque ele já deve estar quase esfriando.

Depois do jantar, fui para o meu quarto e imediatamente liguei para os meus amigos. A Max disse que a tia deixou e ficou muito feliz por ver ela sair um pouco de casa e o Denver disse que foi difícil convencer, já que a avó dele é meio preocupada, mas que no fim deixou sim. Depois de mais alguns minutos conversando, desliguei a chamada e fui dormir, já que no dia seguinte seria o último dia de aula e iríamos ter uma reunião com os outros alunos que participariam da excursão na próxima semana.

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Oie gente, tudo bem?

Essa é a primeira vez que eu escrevo algo e, para ser sincera, incialmente não tive muita coragem de postar porque como é a minha primeira vez, deve estar com bastante errinho kkkk mas enfim, espero que gostem <3

Contos de Semi-deusesWhere stories live. Discover now