Eu te provei que estava certo.

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Raios de sol invadiam o quarto, despertando assim os dois homens que dormiam profundamente. Steve foi o primeiro a acordar, se espreguiçou e sentou na cama admirando o moreno ao seu lado. Tony logo abriu os olhos se deparando com a imensidão azulada que era os olhos de Steve.

— Sabia que isso é assustador?- Falou bocejando.

— O quê?- Steve perguntou confuso.

— Acordar e vê você me olhando como se eu fosse uma coisa maravilhosa.- Explicou Tony.

— Pra mim você é.- Disse simplesmente.

— Ok picolé, nada de romantismo, muito cedo pra isso.

— Bom dia, pra você também Tony.- Falei irônico.

Tony deu de ombros e se espreguiçou se preparando pra levantar, me assustei quando ele  xingou alto:

— Porra.- Xingou fortemente.

— O que foi? – Perguntei curioso.

— Você e a porra da sua super força, caralho não tô sentindo minhas pernas.- Falou exagerado.

— Tony, por favor mal amanheceu e você já tá xingando desse jeito. E não seja dramático.- Falei exasperado.

— Dramático, eu? Não é você que não vai conseguir sentar por uns dias, droga Steve eu vou te matar.- Falou irritado.

— Você não parecia irritado ontem quando implorava por mais.- Sorri sacana.

— Sério? Quem é você e o que fez com o picolé?- Falou sério.

— Sabe como é né, deve ser a convivência. – Falei sorrindo.

— Que se dane, preciso de um banho e se você ainda não notou não consigo caminhar, dá pra me ajudar?- Falou dramático como sempre.

Sorri e o peguei no colo o levando para o banheiro, chegando lá o sentei no vaso e fui encher a banheira, coloquei junto com a água sais de banho que se encontrava ao lado da banheira. Com tudo pronto, fui até Tony e o levei até a banheira o sentando com cuidado. Ele suspirou aliviado, me juntei a ele e me encaixei atrás dele. Peguei a esponja e comecei a esfrega-lo, com todo o cuidado como se ele fosse de cristal e pudesse quebrar a qualquer momento. Lhe ensaboei e passei xampu em seus cabelos. O banho foi demorado e delicioso nunca pensei que algum dia estaria nessa situação com ele. Terminado o banho, levei para o quarto para poder nos arrumar e tomar café. Entreguei uma roupa pra ele e me vesti.

— Então, a gente pode conversar agora ou não?- Perguntei sério.

— Sério? Achei que uma conversa não bastasse.- Falou irônico.

— Tony, por favor vamos tratar as coisas seriamente.- Falei calmo.

— Tudo bem picolé, vamos dialogar então.- Falou simples.

— O que você tem contra mim?- Perguntei simplesmente.

— O quê? Eu não tenho nada contra você vovô.- Falou brincalhão.

— Não é o que parece, você me evita sempre, e eu sou sempre o alvo de suas piadas e brigas.- Falei rápido.

— Olha, não é nada pessoal, é só que você é o oposto do que eu sou. Você não sabe como é crescer ouvindo histórias sobre o salvador da pátria. Eu te odiava Capitão, meu pai só falava de você e eu sei que ele queria que eu fosse igual a você mas eu não era e ele se decepcionava por isso.- Desabafou seriamente.

— Sinto muito Tony, Howard era um homem legal, sinto por ele não notar o filho maravilhoso que ele tinha.- Falei sincero.

— Deixa pra lá, já passou e vida que segue. E quero que saiba que eu sinto muito por descontar em você. – Falou sério.

Sem armadura, você é o quê? - StonyWhere stories live. Discover now