Sempre que Luzia se sentia angustiada ou estressada costumava ir ao vaso cagar — Cagar, mesmo que sem vontade — Isso lhe trazia uma calma inimaginável...
Qualquer situação estressante no dia-a-dia significa, para Luzia, alguns bons minutos na privada. Alguns dias são tão extenuantes que, de tanto cagar, ela fica toda assada.
Certa vez, o marido de Luzia foi flagrado a traindo com sua mãe (sim, o marido de Luzia transou com a própria sogra.). Luzia, já sabendo do ocorrido, ao invés de xingar ou chorar, foi até o banheiro mais próximo (de uma lanchonete perto do ponto de ônibus que ela estava.) e pôs-se a aliviar suas mágoas no vaso. A tampa da privada era dura, bem desconfortável, mas mesmo assim Luzia começou a flexionar os músculos do ânus; fazia caras e bocas; gemia baixinho (como se estivesse alcançando o orgasmo). Então, devagar, saiu um belo troço rechonchudo e amarronzado, com pedaços mal digeridos de alimentos (uma beleza!). Escutou-se apenas um "plof!".
Luzia soltou um uivo estridente quando a bosta caiu na água do vaso. Ela saiu do banheiro com uma expressão bastante alegre no semblante, como se nada tivesse acontecido...
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O estranho hábito de Luzia
Short StoryLuzia tem um hábito um tanto quanto inusitado. Em situações estressantes, ela recorre a algo improvável, que é um calmante natural para ela.
