°•°• escrevo pois não confio em ninguém°•°•

Texto VII

Sabe,

às vezes penso em você. Não te amo como antes, mas ainda é amor. E torço para que esteja feliz, para que se encontre, para que ame e seja amado (como aconteceu com a gente).

Às vezes penso em te ligar, saber como você está, o que anda fazendo depois de tudo o que vivemos. Penso em questionar sobre como você se curou tão rápido, como se recuperou tão bem, porque foi bem difícil pra mim chegar aqui. Você parecia tão apegado, tão acolhido que me assustou saber que você estava ótimo, que tinha aceitado o nosso fim e que compreendia todas as razões.

Às vezes penso em reaparecer só por curiosidade, mas sei que é melhor não. Sinto que te baguncei uma vez e não quero fazer isso de novo. E embora não seja como antes, eu ainda te amo, e agora, de um jeito saudável. Por isso só fico no meu canto, às vezes pensando em como seria se nós ainda estivéssemos juntos por aí. Se tivéssemos cogitado uma segunda chance, quem sabe.