Soltei uma risada.

— Me faz parecer uma megera mandona.

— Mas você é mandona. — levantou as mãos quando lhe enviei um olhar cerrado — Não falei nada sobre megera. — Estava nítido que o cretino estava se divertindo.

— Divirto você, senhor Bragança?

Ele deu um sorriso.

— Você faz mais que isso Deise. Muito mais, acredite. — Dessa vez foi ele quem piscou, saindo na minha frente e me deixando com cara de boba.

-

O doce derreteu em minha língua, enviando o sabor delicioso por todo o meu paladar. Tirei mais um pedaço, dessa vez maior e gemi me deliciando.
Anderson recebeu uma ligação e precisou se trancar no quarto. É algo sobre a empresa no Canadá, a que deixou a cuidados de terceiros para poder vir para o Brasil ficar a frente da Empire.

Tem pouco mais de uma hora que chegamos ao apartamento.

Enquanto ele está lá não custa nada roubar alguns chocolates que, devo frisar, estavam muito bem escondidos detrás de algumas panelas no armário. Eu sabia que ele era viciado, desconfiava, mas não ao ponto de esconder. Saber disso me diverte muito, portanto subo no pequeno banquinho, torcendo que não ceda com o meu peso e tiro as barras trazendo-as para mim, espalho-as na ilha. Tinha terminado de preparar um bolo em tempo recorde. Usaria algumas das barras para derreter e cobri-lo assim que retirasse no forno e deixasse esfriar.

Olhar para essas paredes outra vez me trás recordações. Queria muito que Amanda chegasse agora, faria questão de abrir a porta com nada menos que a blusa de Anderson, que estou usando. Não me importo de está sendo infantil, pagaria para ver sua cara bonita de cobra.

Os cantos dos meus lábios levantaram em um sorrisinho irônico.

Alguns pedaços de chocolate estavam no microondas para derreter. Desejei uma dia ter uma cozinha desse tamanho, assim encontraria meu parque de diversão ao fazer minhas gordices todos os dias.

Mordi mais um pequeno pedaço, fechei os olhos e não exagerei ao deixar escapar outro gemido de satisfação.

— Você é a melhor visão nesse momento. — saltei com o susto, um grunhido baixo soou ao meu lado— E ficaria melhor esparramada sobre essa ilha enquanto eu comia esse chocolate — tomou da minha mão gentilmente — em você.

Lambi os lábios. Balancei a cabeça freneticamente como uma idiota.
O corpo nu em toda a sua glória despertou coisas em mim, e, o fato de passarmos a tarde inteira juntos não contou quando mirei a extensão.
Soltei um som alto e surpreso. Anderson segurou minha cintura e me pôs sentada na ilha, fiquei assustada pelo olhar escuro e sua expressão séria. Precisei forçar para engoli quando se aproximou, seus lábios finos e quentes tomaram os meus com rapidez, as mãos ásperas jaziam a cada lado do meu rosto para me manter parada enquanto devorava minha boca. Nossas línguas se encontraram e ofegos foram os únicos sons audíveis na cozinha.

De repente ele parece tão sério e bruto.

Resfolego e me afasto minimamente.

— Está tudo bem? — quis saber e a única resposta que tive foi sua mão nas minhas costas, me mantendo no lugar quando sua boca voltou para a minha.

Meus dedos enrroscavam em seus cabelos macios. Meu corpo já se encontrava completamente mole devido a intensidade do beijo. Senti quando a sua mão abandonou meu rosto para escorregar até minha coxa.

— Afaste as pernas. — Ordenou e eu tremi obedecendo sem resistir.

Quando seus dedos encontraram meu ponto sensível estremeci fechando as pernas. O grunhindo que saiu pelos lábios de Anderson reverberou no meu ponto de prazer, sentir a umidade ser espalhar. Caralho!

— Você não está me deixando raciocinar... — Porra! — Oh merda! — Sufoquei um grito com a palma da mão assim que dois de seus dedos me invadiram sem aviso.

Subitamente um barulho chamou atenção, ele parou o que fazia e olhou para trás, para o microondas. Senti o vazio quando se afastou e pude jurar ouvir um um xingamento. Estava de olhos fechados, não me permiti abrir e vê-lo voltar até mim, contudo foi impossível continuar na escuridão quando algo quente ficou próximo a minha perna.

Uma das mãos deslizou até meu abdômem, ele empurrou delicadamente e eu entendi que queria que eu deitasse, assim fiz.
Dei um suspiro trêmulo. O hálito quente soprou na minha parte sensível,  eu não vi quando ele abaixou. A língua quente e úmida entrou em contato com a minha carne, lambendo a extensão e se concentrando no meu clitóris. O desejo intensificando, queimando em meu interior.

Involuntariamente meus quadril tinha vida própria, rebolei em seu rosto, as mãos apertaram minhas coxas para me fazer permanecer quieta enquanto ele me torturava com a língua maravilhosa. 

Ofeguei.

Choraminguei quando fui abandonada. A única coisa que via eram as luzes acima da minha cabeça, é como se eu estivesse em uma mesa cirúrgica, porém sendo torturada. Merda, não estou com o meu raciocínio em ordem... Porra!
Uma coisa morna e viscosa foi derramada em minha boceta, o contado fez com que eu estremecesse em reação. Anderson me abriu, não percebi que havia fechados as pernas, segurou firme a parte interna das minhas coxas e, quando sua língua voltou ao meu ponto inchado e sensível ele rosnou.

Meus mamilos sensíveis endureceram, lábios se fecharam no clitóris, meu corpo tensionou em resposta, meu ventre pesou e, quando explodir em um orgasmo, gritei tão alto que achei que não tinha acontecido quando tudo ficou quieto e o que eu ouvia era o som de nossas respirações.

Ofeguei deixando meu corpo relaxar, contudo não era isso que Anderson queria já que seus dedos subiram a blusa no meu corpo até deixá-la amontoada no meu colo, os seios sensíveis ficaram a mercê dos olhos famintos, quando o doce marrom entrou em contado com a minha pele nessa área já não tinha forças para gemer. A língua circulou o mamilo e foi impossível não arquear as costas quando seu pau começou me alargar, me invadindo.

Eu não sabia em qual das sensações poderia me concentrar. Tão bom...
As arremetidas foram ficando rápidas e sequentes, o quadril batendo em minhas coxas ao se chocar com força. Suspiros e grunhidos saiam de sua garganta, ele parecia ficar maior a cada vez que me penetrava. A boca me torturava acabando com meus seios ao mesmo tempo que o pau me tirava toda a capacidade de pensar.
Então escorregou uma das mãos para ficar entre a gente e quis chorar quando os dedos encontram o clitóris massageando.

Não sabia o que havia acontecido e o porque dele está tão silencioso, mas também não queria pensar nisso.
Anderson gemeu alto e rouco, e só precisei ouvir isso para que meu corpo desabasse de uma vez em um orgasmo louco e desesperador.
Fui inundada em seguida e descobrir que ele não tinha usado camisinha.
Não me importei por ora, apenas o abracei contra mim, acariciando suas costas enquanto nossas respirações voltava ao normal.




Desculpem o sumiço. Semana difícil.

Muitos votos e comentários para a segunda parte.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Место, где живут истории. Откройте их для себя