Não tinha o que mudar.

Em compensação, se não se arrepediam de como pararam ali, tinham ciência que mesmo assim perderam tantas oportunidades de fazerem milhares de coisas. Quantas vezes Louis quis calar a boca de Harry não com seus selinhos costumeiros mas com um beijo de verdade? Quantas vezes Harry quis que Louis lhe beijasse? Quantas vezes uma enorme tensão sexual pairava sobre eles e tudo que Louis queria fazer era foder forte aquele mimadinho? E quantas vezes Harry quis implorar por aquilo?

E terem noção que abrir seus sentimentos um pro outro fez eles não terem vergonha e nem orgulho de fazerem o que querem, fez todas as suas vontades virem como um baque e de uma vez só.

Quando se beijaram apaixonadamente depois dos sentimentos declarados, era como se seus corpos quisessem pegar cada pedacinho do outro por tudo que tiveram vontade de fazer e não fizeram durante tantos anos.

Eles repetiram dezenas de vezes o que sentiam, porque nunca disseram, pediram desculpas por tantas coisas que nunca pediram. E seus corpos queriam um ao outro por todas as vezes que desejaram isso e não tiveram.

Os beijos que deram em frente ao grafite de Louis pra Harry foram doces, e eles queriam que fossem inacabados. Os lábios deslizaram por minutos de uma forma escorregadia, de modo suave ao mesmo tempo, intenso. Era saudade de atitudes nunca tomadas antes. Agora com tudo tão exposto, eles quiseram mais. Precisavam de mais. Guardaram tudo por tanto tempo que receberam um baque em seus corpos e eles queriam por completo um ao outro.

Harry sabia que aqueles beijos doces e gostosos demais iriam fazer tudo ficar mais intenso, porque Harry ficou ali no colo de Louis por minutos, sussurrando que era dele, da forma mais chorosa que nunca tinha feito antes, e Louis tinha as mãos pesadas em suas coxas, elas nunca se soltando, se puxando cada vez mais um pro outro. Harry se agarrava a Louis como um mantra físico e Louis puxava Harry pelas coxas como se ele fosse escapar a qualquer momento. Eles estavam sentimentais, estavam como adolescentes apaixonados que nunca tinham experimentado amor e fogo antes. E ele sabe que quando você experimenta dos dois pela primeira vez, você é curioso, você quer mais e se entrega como nunca mais irá se entregar em toda sua vida. E eles estavam assim, mesmo que fossem adultos e com mais de 100 erros em suas costas. Mas eles estavam em uma necessidade um pelo outro como nunca antes, uma necessidade de todos os toques, tanto de amor como de fogo.

Os estalos eram altos, eles estavam no escuro e o celular de Louis era a única coisa que iluminava ali.

Harry o olhou ofegante demais, depois de tantos beijos por incontáveis minutos, as lágrimas de suas bochechas já haviam secado e ele olhou pra Louis no meio de toda aquela mal iluminação, a luz era pouca mas suficiente para Harry contemplar as sardas do rosto do mais velho, dando um beijo na ponta de seu nariz bonito e vendo Louis sorri para si.

- Não parece real. - Era Harry comentando todo feliz, com os lábios inchados demais, Louis sabia que as bochechas dele estavam pegando fogo. Não exatamente por vergonha, mas porque aquela neve que é o rosto dele ficava manchada de tons avermelhados vivos quando ele tinha um beijo bem dado de longos minutos, ou quando tinha aquela boca cheiinha preenchida por outra coisa.

- É maravilhoso. - Louis respondeu, suas mãos de repente não estavam mais nas coxas fartas, estavam apoiadas no chão, atrás de seu corpo e ele sabia que estava as manchando de tinta, mas ele não se importava. Não quando olhava Harry sendo tão bonito em seu colo, aquela camisa de renda vermelho sangue que mesmo no escuro se destacava. Por terem se beijado tanto e se agarrado tanto a camisa estava bagunçada em seu torço, alguns botões foram desfeitos sem nem eles perceberem mas somente porque eram tão delicados que a intensidade de seus apertos fizeram aquilo. O tecido estava caído, deixando os ombros de Harry desnudos, consequentemente, as clavículas e os mamilos tão durinhos que Louis recuperou todo seu fôlego. Seus olhos azuis miraram o rosto de Harry com firmeza, e o mais novo percebeu que embora as mãos dele não estivessem mais em si, que ele apenas lhe olhava, Harry viu: Lá estava o fogo.

live a life you will remember - l.s | m.pregحيث تعيش القصص. اكتشف الآن