Livros Trazem Um Velho Inimigo

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Contaram tudo a Kaime e Kyara. A antiga Fênix Mística ficou pasma e não acreditou no que todos disseram sobre Roman, que seu passado era mais sujo de pau de galinheiro. Estavam na biblioteca do Castelo que ficava abaixo do castelo, perto das masmorras. Os livros não eram empilhados em prateleiras, mas em si por dentro da pedra branca que compunham as câmaras subterrâneas do castelo.

Mesas grandes se espalhavam pela sala comprida, com velhas que já não tinham mais cera para ser queimada. Parecia que não era usava faz tempo, teias se enroscavam entre os livros e os moveis. O ar gelado tomava conta do local, como um bafo polar. Morgan, Moonllyn, Kaime e Kyara estavam à procura de livros que pudesse ajudar Curt a se curar da magia de ebulição quanto encontrar uma maneira de encontrar Muriel.

— Sabemos que ela deve ter ido para um local muito isolado — Moonllyn ressaltou. — Um local que só poderia ser acessado se o algo ruim estiver ocorrendo. — Ela pegou um livro de capa escura feita de couro. As teias de aranha grudaram em suas mãos. — Há tantas coisas a fazer em pouco tempo... quando resolvermos a coisas de Curt, vamos ver as de Muriel.

Kaime colocou uma pilha de livros sobre a mesa, ondas de poeira tomaram conta do ambiente. Os olhos vermelhos de Kaime brilharam quando ele viu um livro com um título: Os Colonizadores. Ao abrir, a primeira coisa que se deparou com símbolos desenhados, mais como brasões de famílias antigas. Ele mostrou para os outros e Moonllyn.

Ela passou seus dedos finos pelo papel fino e suave, e parou no símbolo de uma coruja. Então, começar a dizer cada um deles.

Kylos — sua voz estava suave. Morgan franziu o cenho. — Mrak — passou por uma espada curvada. — Ignis... — Uma chama. — Claire — gotas de chuva ou sangue. — Hamniel — um par de asas. — Specktrum — uma estrela brilhante. — Griffen — um grifo. — Andorn — um dragão cinza.

— Essas são nossos sobrenomes— Morgan assim que Moonllyn terminou de falar. Ele se juntou ao lado de Kaime para ver o livro. As páginas já estavam velhas com uma folha seca de árvore, os símbolos das famílias estavam postos em diferentes pontos da página. Duas palavras estavam escritas no topo da página.

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— Estamos diante dos dialetos usados de Trofht — explicou Kaime. — Um dos continentes a Leste de Mar de Estyfoig. — Dizem que algumas das famílias vieram daquele país. — Também há quem diga que as famílias vieram para cá, pois algo ruim estava crescendo naquele pedaço de território. Precisamos de alguém que saiba falar esse idioma extinto, se quisermos entender o que esses brações significam.

Morgan olhou com mais atenção para os símbolos e como eles eram ligados pelas linhas quase que impercebíveis nas folhas de papel velhas. Kaime colocou o livro em um canto, e outros começaram a procurar por mais informações de como solucionar seus problemas. Morgan estava sozinho do outro da sala procurando enquanto os outros olhavam outros livros, quando passou pelo olhar um livro de capa semelhante à do diário que Griffen escreveu.

Ele reconheceria a capa, pois ele fora uma árvore que fora transformado no diário que Griffen usou quando viajou com Roman pelas Linhas de Luz. Na verdade, eram três símbolos bordados na capa: linhas representando as ondas do mar; linhas que pareciam letras antigas; e outro com linhas parecendo o caminho de sangue. Morgan abriu o livro e as informações contidas neles eram sobre os outros anjos que caíram ao passarem para o lado de Estrela da Manhã.

Morgan analisou aquele livro, e disse para si mesmo que leria ele depois.

— Encontraram alguma coisa? — perguntou o mesmo para os outros. —Nunca ouvi falar sobre a Magia de Ebulição na época que estudei um pouco da magia. Então, já que a Moonllyn sabe, deve estar em um livro muito antigo.

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