32. Jasmine

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Momentos da prisão de Cicatriz e a fuga de Marrento

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Momentos da prisão de Cicatriz e a fuga de Marrento...

Desço do carro segurando a pequena valise com o dinheiro. No ato, um filme começa a se passar na minha cabeça e o pânico começa a querer dominar os meus sentidos. Mantenha a calma Jasmine, você vai conseguir. Digo para mim mesma em pensamentos. O Marrento e eu casados, e vivendo em Bogotá administrando um negócio totalmente ilegal? Não mesmo. Essa não sou eu. Suspiro baixinho, lembrando-me do meu garoto, do seu olhar assustado me dizendo que eu o estava apunhalando. Essa será a primeira e a última dor que lhe causarei, meu amor. Prometo, dando alguns passos na direção do jatinho particular, onde Cicatriz e o seu braço direito já me aguardam do lado de fora. Evito olhar para trás a todo momento, não quero que Cicatriz perceba que alertei os Alcântara. E de verdade, espero que eles cheguem a tempo. As mãos trêmulas estamos geladas e soando muito, um sinal claro do meu alto teor de nervosismo e estresse. O coração está quase saindo pela boca. Deus, onde eles estão? Por que estão demorando tanto? Puxo novamente a respiração lentamente, tentando não transparecer o meu nervosismo.

— A maleta, Jasmine! — Cicatriz pede assim que me aproximo, me estendendo a sua mão. Entrego-lhe o objeto, encarando os olhos perversos de forma determinada. Assim que ele a segura vai para o carro mais próximo, põe a mala em cima do capô e a abre em seguida. O homem ambicioso cheira um dos blocos de notas, abre um sorriso largo e satisfeito, e olha para um de seus homens assentindo sutilmente. Logo os seus olhos parecem faiscar de felicidade e se voltam para mim. Oh não! — Entre no avião, Jasmine! — Ele volta a ordenar. Merda, eu não posso entrar nesse avião. Se eu o fizer não terá mais volta. — Jasmine! — Cicatriz me adverte. Contudo, os meus olhos vão para Marrento que está bem atrás do traficante. Ele me lança um olhar determinado e eu prendo a respiração. — Jasmine, entra na porra desse avião! — Ele berra. Está irritado com a minha teimosia e com os olhos queimando em lágrimas faço um não para ele com a cabeça. Cicatriz une as sobrancelhas. — O que pensa que está fazendo, garota idiota? — rosna dando um passo ameaçador na minha direção. No entanto, uma adrenalina percorre as minhas veias, aquece o seu sangue e eu me pego lhe dando as costas para sair correndo feito uma desesperada para longe dali.

— JASMINE, NÃO! — Escuto Marrento gritar atrás de mim e na sequência o som de um tiro. Nervosa, paro bruscamente e o som do segundo tiro se espalha ao vento. Com a respiração presa no meu peito viro-me a tempo de vê-lo cair de joelhos no chão.

Por Deus, o que ele fez?

Estou ofegante e não sei se pela corrida ou pelo fato de vê-lo esvaindo-se em sangue para salvar a minha vida. Encontro os seus olhos tristes e engulo em seco quando os seus lábios trêmulos sussurram: corre, Jasmine, corre!

— Jasmine? — A voz desesperada de Jonathan me desperta e desesperada corro para os seus braços.

Oh Deus, como é bom senti-lo junto a mim outra vez! Portanto, o aperto matando a saudade que me consumiu por esses dias. Todos os meus medos são dissipados quando estou junto dele, porém, não seguro o meu choro, mas esse é de pura alegria. Logo os sons das sirenes invadem a pista de voo e tudo vira um verdadeiro caus.

10. Me Apaixonei e Agora? - RETIRADA 1° DE SETEMBRO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora